"Eu quero continuar a ler a TASS e ouvir as TVs russas. Nós somos maiores e vacinados, nós não somos crianças para ser tutelados por uma espécie de verdade única gerida pela UE", disse há pouco na CNN Portugal. Pode ver aqui.
Concordo em absoluto. Eu não quero ler a TASS, mas quero ler a RT, como era meu costume antes de a maldita Ursula intervir. Faz parte da minha liberdade. A liberdade de informação.
Se o Francisco quer isso, então não deve votar no Partido Socialista nas próximas eleições europeias, pois ele foi (e continua a ser) conivente com essa supressão da liberdade de informação.
As "censuras prévias" sempre tiveram como consequência precisamente o contrário do pretendido por quem as impôs, a falta do contraditório levou a que deixasse de ter interesse e até passasse a ser considerado invariavelmente falso o que (nos) era imposto como verdade.
Que isto interesse a determinados poderes instituídos é compreensível, ainda que não seja de todo aceitável em democracia. Que tanta gente que se diz esclarecida e defensora da liberdade de informação o ache bem é que é mais estranho, basta lê-los e ouvi-los para perceber que não são nem esclarecidos nem defensores de nenhuma liberdade de informação. Ou talvez não seja estranho.
a falta do contraditório levou a que [...] passasse a ser considerado invariavelmente falso o que (nos) era imposto como verdade
É o que se passa comigo em relação às notícias sobre a Ucrânia que leio no Economist. Passei a considerar aquilo tudo como falso.
De facto, apercebi-me claramente disso quando, para aí em outubro de 2022, vi uma grande notícia no Economist de uma semana a dizer que a Ucrânia estava a pensar fazer a paz. Notícia que não tinha aparecido na semana anterior nem voltou a aparecer nas semanas seguintes. Apercebi-me claramente de que aquela notícia (chamemos-lhe assim) não passava de uma coisa lá plantada por alguém na administração americana com o objetivo de facilitar a eleição de Democratas nas eleições americanas de novembro seguinte.
Eu não estou em nenhuma rede social mas aqui no PC consigo chegar àquela ligação (e a todas as outras do mesmo tipo), tanto é que comentei depois de a ouvir toda (tem 1'52'').
Não sei se haverá dificuldades com os smartphones, como já disse tenho um Nokia 3310 que faz exactamente o que eu quero que ele faça e ninguém mo quer roubar (há tempos chegou-se um tipo ao pé de mim com ar suspeito, puxei do telemóvel, fez o ar incomodado de quem estava a perder tempo e foi-se embora). Claro que minha mulher, filhos, netos, tudo tem coisas mais ou menos sofisticadas, eu preocupo-me com isso quando acabar o 3G, o início da descontinuação está previsto para Julho p.f., lá terei que (contrariado) comprar outro.
Sr Embaixador, fico grato por dar voz publica a um sentir que me incomoda ha muito tempo. Acho intolerável que a Comissão Europeia tenha imposto este blackout noticioso em que só temos direito à verdade de Bruxelas e dos senhores da guerra.
Não tenho quaisquer ilusões quanto à verdade de Moscovo mas a "verdade oficial" veiculada por Bruxelas em muitas matérias tem muito que se lhe diga.
Isto para não falar nas sessões de "brainwashing" protagonizadas por "comentadores" oficiais nalgumas televisões onde nos é servida a verdade oficial sobre as grandes vitórias da Ucrânia e a queda iminente da Rússia. Em relação às famosas sanções que iriam pôr de joelhos a Rússia e desarticular a sua economia temos visto o resultado.
Não se trata de negar a agressão russa à Ucrânia nem o caráter bárbaro dos massacres perpetrados pelas tropas invasoras e de que são vítimas os civis ucranianos sujeitos a bombardeamentos incessantes. Todavia é de notar a mudança de tom quando se compara com as vítimas de Gaza face á eficiente maquina de guerra de Israel.
O afã de muitas personalidades da Comissão Europeia em controlar a informação e massacrar-nos quotidianamente com a verdade oficial servida de forma insidiosa através de pseudo-debates e mesas redondas faz-me pensar que a invasão russa ainda que totalmente injustificada e injustificável foi de alguma forma "provocada".
Carlos disse:"Não se trata de negar a agressão russa à Ucrânia nem o caráter bárbaro dos massacres perpetrados pelas tropas invasoras e de que são vítimas os civis ucranianos sujeitos a bombardeamentos incessantes."
Como caracteriza os "bombardeamentos incessantes"dos"civis ucranianos" do Donbass, durante 14 anos, de 2014 a 2022, bombardeaments perpretados pelas milicias nazis de Kiev?
E como justificar o "caráter bárbaro"do incêndio provocado pelos mesmos , na Casa dos Sindicatos de Odessa, no qual morreram 65 ucranianos "russofonos"?
12 comentários:
E disse bem.
O linque leva ao X, que não é a CNN (e no qual eu não posso entrar).
Não nos pode dar o linque da CNN?
Concordo em absoluto. Eu não quero ler a TASS, mas quero ler a RT, como era meu costume antes de a maldita Ursula intervir. Faz parte da minha liberdade. A liberdade de informação.
Se o Francisco quer isso, então não deve votar no Partido Socialista nas próximas eleições europeias, pois ele foi (e continua a ser) conivente com essa supressão da liberdade de informação.
As "censuras prévias" sempre tiveram como consequência precisamente o contrário do pretendido por quem as impôs, a falta do contraditório levou a que deixasse de ter interesse e até passasse a ser considerado invariavelmente falso o que (nos) era imposto como verdade.
Que isto interesse a determinados poderes instituídos é compreensível, ainda que não seja de todo aceitável em democracia.
Que tanta gente que se diz esclarecida e defensora da liberdade de informação o ache bem é que é mais estranho, basta lê-los e ouvi-los para perceber que não são nem esclarecidos nem defensores de nenhuma liberdade de informação.
Ou talvez não seja estranho.
manuel campos
a falta do contraditório levou a que [...] passasse a ser considerado invariavelmente falso o que (nos) era imposto como verdade
É o que se passa comigo em relação às notícias sobre a Ucrânia que leio no Economist. Passei a considerar aquilo tudo como falso.
De facto, apercebi-me claramente disso quando, para aí em outubro de 2022, vi uma grande notícia no Economist de uma semana a dizer que a Ucrânia estava a pensar fazer a paz. Notícia que não tinha aparecido na semana anterior nem voltou a aparecer nas semanas seguintes. Apercebi-me claramente de que aquela notícia (chamemos-lhe assim) não passava de uma coisa lá plantada por alguém na administração americana com o objetivo de facilitar a eleição de Democratas nas eleições americanas de novembro seguinte.
Agora é aplicar isso aos vários "negacionismos" que por aí há...
Como Luís Lavoura, também quero ler o RT. Como lia antes! E já agora, como pensar em eleições com todos os partidos da oposição banidos.
O espaço UE está, estranhamente, a parecer-se com uma espécie de Big Brother em formação.
a) P.Rufino
Luis Lavoura
Eu não estou em nenhuma rede social mas aqui no PC consigo chegar àquela ligação (e a todas as outras do mesmo tipo), tanto é que comentei depois de a ouvir toda (tem 1'52'').
Não sei se haverá dificuldades com os smartphones, como já disse tenho um Nokia 3310 que faz exactamente o que eu quero que ele faça e ninguém mo quer roubar (há tempos chegou-se um tipo ao pé de mim com ar suspeito, puxei do telemóvel, fez o ar incomodado de quem estava a perder tempo e foi-se embora).
Claro que minha mulher, filhos, netos, tudo tem coisas mais ou menos sofisticadas, eu preocupo-me com isso quando acabar o 3G, o início da descontinuação está previsto para Julho p.f., lá terei que (contrariado) comprar outro.
Sr Embaixador, fico grato por dar voz publica a um sentir que me incomoda ha muito tempo. Acho intolerável que a Comissão Europeia tenha imposto este blackout noticioso em que só temos direito à verdade de Bruxelas e dos senhores da guerra.
Não tenho quaisquer ilusões quanto à verdade de Moscovo mas a "verdade oficial" veiculada por Bruxelas em muitas matérias tem muito que se lhe diga.
Isto para não falar nas sessões de "brainwashing" protagonizadas por "comentadores" oficiais nalgumas televisões onde nos é servida a verdade oficial sobre as grandes vitórias da Ucrânia e a queda iminente da Rússia.
Em relação às famosas sanções que iriam pôr de joelhos a Rússia e desarticular a sua economia temos visto o resultado.
Não se trata de negar a agressão russa à Ucrânia nem o caráter bárbaro dos massacres perpetrados pelas tropas invasoras e de que são vítimas os civis ucranianos sujeitos a bombardeamentos incessantes. Todavia é de notar a mudança de tom quando se compara com as vítimas de Gaza face á eficiente maquina de guerra de Israel.
O afã de muitas personalidades da Comissão Europeia em controlar a informação e massacrar-nos quotidianamente com a verdade oficial servida de forma insidiosa através de pseudo-debates e mesas redondas faz-me pensar que a invasão russa ainda que totalmente injustificada e injustificável foi de alguma forma "provocada".
Carlos disse:"Não se trata de negar a agressão russa à Ucrânia nem o caráter bárbaro dos massacres perpetrados pelas tropas invasoras e de que são vítimas os civis ucranianos sujeitos a bombardeamentos incessantes."
Como caracteriza os "bombardeamentos incessantes"dos"civis ucranianos" do Donbass, durante 14 anos, de 2014 a 2022, bombardeaments perpretados pelas milicias nazis de Kiev?
E como justificar o "caráter bárbaro"do incêndio provocado pelos mesmos , na Casa dos Sindicatos de Odessa, no qual morreram 65 ucranianos "russofonos"?
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