quinta-feira, março 28, 2024

Obrigado, António


O dia em que é anunciado um novo governo é a data certa para dizer, alto e bom som, que entendo ter sido um privilégio ter como primeiro-ministro de Portugal, desde 2015, uma figura com a capacidade política, o perfil de estadista e a integridade humana de António Costa.

13 comentários:

David Caldeira disse...

Junto-me, caso possa, ao elogio. Mais um grande estadista que o partido socialista deu ao país, juntando-se a Soares, Sampaio ou Guterres.

Carlos Cotter disse...

Completamente de acordo|

Unknown disse...

Não concordo mas percebo.

hmj disse...

Senhor Embaixador,
nãp podia estar mais de acordo com o seu elogio.
Olhando para a Europa, tivemos um privilégio de ter o Senhor Doutor António Costa no Governo e na Representação do País - cultural, social e politicamente em niveis de excelência- facto que a maior parte da população não entendeu. Infelizmente.
Sinais de deficiente formação mental, cultural e até política, certamente !
Responsabilidade, sem dúvida, dessa imensa "minoria" do país, na educação, na cultura, nas instituições sociais, e que deviam fazer um exame de consciência e perguntar o que fizeram, nos últimos anos, no lugar do seu empenho cívico - cultura, educação, economia, etc. - para sublinhar o privilégio que tivemos.
Um agradecimento sincero.

Anónimo disse...

Vade retro satanas!

Anónimo disse...

Senhor Embaixador
Lamento mas discordo completamente da sua opinião. AC terá sido o pior de todos os primeiros ministros constitucionais. Para além das contas certas - triste legado de 8 anos de governo - deixa-nos a AR com 50 deputados da extrema direita. A História dará a esta herança o devido relevo. Cumprimentos

AV disse...

Inteiramente de acordo. E António Costa merecia melhor do que a canalhice que o levou a demitir-se. Espero que um bom futuro lhe sorria.

Tony disse...

Inteiramente de acordo. Senhor Embaixador. O António Costa foi do melhor que tivemos. Apesar da canalhice, para ele foi um alívio. Que vá agora, uns dias de férias com a mulher (Fernanda), que bem merece. Como por aqui se vê, há muitos que não concordam no elogio ao seu honesto e exaustivo trabalho governamental. São, os que o queriam fora. Ele fez-lhes a vontade ao entrar, novo governo da direita. Iremos ver muita gente feliz?. Boa Páscoa para todos e,
Grande abraço ao António Costa.

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente. Um Estadista derrubado por um PGR que é uma vergonha nacional.
Fernando Neves

Carlos Antunes disse...

O legado deixado pela governação de António Costa é francamente positivo: crescimento económico (10 vezes mais nos 8 anos dos seus governos do que nos 15 anos anteriores!) e do emprego (mais de 600.000 novos empregos e um recorde de 5 milhões de pessoas a trabalhar em Portugal), aumento de rendimentos (SMN, salários e pensões), inflação controlada, saldos orçamentais positivos e redução da dívida pública, o PRR a financiar o investimento público e privado, aumento das qualificações, diminuição da taxa de abandono escolar precoce e avanços no Estado social ( aumento em mais de 50% do orçamento do SNS, aumentos dos abonos de famílias, das prestações sociais garantes das condições mínimas de subsistência a pessoas ou a famílias em risco de pobreza, creches gratuitas, apoio às rendas, etc.), diminuição do IRS, e prestígio na UE.
Mas claro perante estes dados factuais, surgem sempre uns ilustres políticos/ economistas/comentadores, ligados à direita, afirmar que a economia cresce, mas os portugueses estão pior. A este propósito, e por curiosidade, remeto para um artigo de Filipe Santos, Dean da Católica Lisbon School of Business & Economics (Jornal de Negócios, 27/06/2023): «Ao mesmo tempo, tornou-se comum afirmar que o crescimento da Economia não está a chegar às famílias, as quais sofrem com o aumento da inflação e dos encargos com os créditos à habitação. Desde o Presidente da República aos líderes de várias forças políticas, passando pelos comentadores económicos, todos apontam para as dificuldades crescentes dos cidadãos e pedem mais apoios do Estado. Mas, raramente, são estes comentários acompanhados de números objetivos ou análise de dados. Simplesmente assume-se que deve ser assim pois a inflação em 2022 foi de 8.1% e as prestações dos créditos à habitação tiveram um enorme aumento. Os cidadãos devem certamente estar com enormes dificuldades e quem diga o contrário é tido como insensível.
Pois bem, o Banco de Portugal (BP) recentemente veio essencialmente dizer o contrário com dados objetivos. No seu boletim económico de Junho de 2023, através de uma análise dos rendimentos das famílias Portuguesas divididas por níveis de rendimento e com base em todos os dados disponíveis, incluindo a inflação, os aumentos salariais e de pensões, o aumento dos créditos à habitação e o impacto dos programas de apoio ao rendimento em vigor, o BP estima que o rendimento disponível das famílias aumentou de 2021 a 2023, e isto acontece em todos os níveis de rendimento, desde os 20% mais pobres aos 20% mais ricos, incluindo análise por idade e tipo de qualificação dos agregados familiares.»
“E esta hein?”, como dizia o Fernando Pessa. Um professor da Católica e do INSEAD (insuspeito de ser socialista) a desmentir todos aqueles que dizem que AC deixou a economia melhor, mas os portugueses vivem pior.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Junto-me ao coro.

ZeBarreto disse...

Amen!
ZB

Tony disse...

Carlos Antunes. Bravo!. Obrigado, por este seu post (mais um) e pelo seu tempo em produzi-lo: verdadeiro, fundamentado, e sem peias. Boa Páscoa, para si e família, extensivo, a toda a "família deste Blog", com o Patrão à cabeça.

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