quarta-feira, março 13, 2024

Gaza

Os governos parece terem que "acordado" para a tragédia de Gaza, mas apenas quando perceberam que o estado de graça de Israel começava a diluir-se, devem um pedido de desculpas pelos muitos milhares de civis palestinos mortos, perante o seu miserável silêncio ou os tíbios conselhos de "contenção" a Tel-Aviv.

9 comentários:

Anónimo disse...

A agressão israelita em Gaza, em toda a sua dimensão genocida e criminosa, revelou bem aquilo que no Estado de Israel se veio a transformar, ou seja, num país hediondo, sem valores e princípios morais, etc.
Mas, sobretudo, revelou, com toda a clareza, a abjecta, cínica e hipócrita moral ocidental, sobretudo europeia (Portugal incluído), já que dos EUA estamos esclarecidos quanto à sua posição relativamente a Israel. O tal padrão dois pesos e duas medidas: Gaza e Ucrânia.
Aquilo em Bruxelas fede!
a) P.Rufino

jose duarte disse...

É isso. Uma imensa incompetência política e uma, ainda, maior falta de clarividência do "mundo ocidental" EUA à cabeça,sobre o comportamento de Israel, desde há décadas em relação às decisões da ONU.
Uma verdadeira vergonha que passa debaixo dos olhos de todos,,??

Joaquim de Freitas disse...


Primeiro, houve em 1982, em Sabra e Chatila, um genocídio rapidamente abafado. Com a ajuda da Falange Cristã Libanesa, é verdade. Agora o de Gaza. É a guerra perpétua que os espera e, quem sabe, o fim de Israel.

A sua fachada de civilidade, o "estado de direito e democracia", a compaixão universal causada pelos crimes dos campos da morte alemães, os primeiros sucessos da nação judaica terão resultado finalmente num ignóbil regime de apartheid, repressivo e cheio de ódio.

A “compreensão” dos Estados Unidos, com tudo o que isso significa, acabará um dia, como para a Ucrânia.

O controlo passará para a mão de fascistas norte-americanos cristianizados – “evangélicos” – para os quais Israel pode significar o “Regresso do Messias” e na subjugação dos árabes uma forma de supremacia da raça branca.

Com o sangue e o sofrimento dos palestinianos – foram mortas dez vezes mais crianças em Gaza do que em dois anos de guerra na Ucrânia – Israel jamais será esquecido.

Como os turcos são para os arménios, os alemães para os namibianos e mais tarde para os judeus, e os sérvios para os bósnios. Israel será uma nação estagnada onde fanáticos religiosos, e extremistas judeus – que tomaram o poder – dominarão o discurso público.

J. Carvalho disse...

O que é que mudou na política da UE ou dos diversos governos da UE que nos faça pensar que, finalmente, Israel começa a sentir os constrangimentos políticos, económicos ou militares, a ponto de ter que parar com a devastação da Palestina, o genocídio da população, procurando ciar condições de vida absolutamente insuportáveis para os sobreviventes, com o inequívoco objetivo de forçar o êxodo?

Os governos europeus, paladinos da liberdade e dos direitos humanos, assistem ao dizimar da população, mais de dois terços de Gaza arrasada, e que fazem? Pedem a Israel que se contenha e lamentam e lamentam. Os colonatos avançam a todo o vapor e os líderes da UE que fazem? Lamentam e pedem a Israel que pare a instalação de novos colonatos. E Israel que faz? Não liga nenhuma e prossegue como se fossem (e são) os donos absolutos do mundo, porque acreditam que até a água da chuva lhe pertence.

Acabei de ler, agora mesmo, que a UE “pede aos EUA que façam mais por Gaza”. E o que é que a UE tem feito? ´Quais foram as sanções que a UE ou algum país da UE aplicou a Israel? A Alemanha não incrementou o fornecimento de armamento para Israel? Não é com armamento europeu que Israel também está a matar mulheres e crianças?

Vonderleyen, Borrell, Mácron, Schultz são um bando (4) de hipócritas, gente sem princípios, com a agravante de terem poder e meios para manipular a opinião pública.

Anónimo disse...

"...pelos muitos milhares de civis palestinos mortos...".
Talvez fosse mais correcto escrever: "...pelos muitos milhares de civis" na Faixa de Gaza "mortos...".
Entretanto porque será que os habitantes da Faixa de Gaza não erguem a sugerida "bandeira branca", também?. Não podem?. Não querem?. Afinal quem vai à guerra....

Nuno Figueiredo disse...

"mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor, porque padecem assim?".

Carlos Antunes disse...

A razão de ser do conflito:
“Um império (britânico) prometeu uma terra que não tinha conquistado a um povo (judeu) que não vivia lá, sem nada perguntar aos seus habitantes (palestinianos)”
Jornalista Gideon Levy – jornal israelista Haaretz

Luís Lavoura disse...

perceberam que o estado de graça de Israel começava a diluir-se

Esta frase não se entende bem. Como é que se dilui? Por ação da chuva e do vento?

Não. O que acontece é que os EUA, que são quem manda, diluíram o estado de graça. A partir do momento em que os EUA o fizeram, os países da Europa puderam dar seguimento.

Anónimo disse...

Toda a informação,sobre a guerra em Gaza, provem ou do próprio Hamaz ou da comprometida ONU.
Restam estudos, inferências, elas mesmos feitas à distância.
Para quem gosta de confrontar diversas fontes de informação sobre algo que não testemunhou.

https://dailysceptic.org/2024/03/14/the-statistical-proof-that-gaza-casualty-numbers-are-fake/

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