Os governos parece terem que "acordado" para a tragédia de Gaza, mas apenas quando perceberam que o estado de graça de Israel começava a diluir-se, devem um pedido de desculpas pelos muitos milhares de civis palestinos mortos, perante o seu miserável silêncio ou os tíbios conselhos de "contenção" a Tel-Aviv.
9 comentários:
A agressão israelita em Gaza, em toda a sua dimensão genocida e criminosa, revelou bem aquilo que no Estado de Israel se veio a transformar, ou seja, num país hediondo, sem valores e princípios morais, etc.
Mas, sobretudo, revelou, com toda a clareza, a abjecta, cínica e hipócrita moral ocidental, sobretudo europeia (Portugal incluído), já que dos EUA estamos esclarecidos quanto à sua posição relativamente a Israel. O tal padrão dois pesos e duas medidas: Gaza e Ucrânia.
Aquilo em Bruxelas fede!
a) P.Rufino
É isso. Uma imensa incompetência política e uma, ainda, maior falta de clarividência do "mundo ocidental" EUA à cabeça,sobre o comportamento de Israel, desde há décadas em relação às decisões da ONU.
Uma verdadeira vergonha que passa debaixo dos olhos de todos,,??
Primeiro, houve em 1982, em Sabra e Chatila, um genocídio rapidamente abafado. Com a ajuda da Falange Cristã Libanesa, é verdade. Agora o de Gaza. É a guerra perpétua que os espera e, quem sabe, o fim de Israel.
A sua fachada de civilidade, o "estado de direito e democracia", a compaixão universal causada pelos crimes dos campos da morte alemães, os primeiros sucessos da nação judaica terão resultado finalmente num ignóbil regime de apartheid, repressivo e cheio de ódio.
A “compreensão” dos Estados Unidos, com tudo o que isso significa, acabará um dia, como para a Ucrânia.
O controlo passará para a mão de fascistas norte-americanos cristianizados – “evangélicos” – para os quais Israel pode significar o “Regresso do Messias” e na subjugação dos árabes uma forma de supremacia da raça branca.
Com o sangue e o sofrimento dos palestinianos – foram mortas dez vezes mais crianças em Gaza do que em dois anos de guerra na Ucrânia – Israel jamais será esquecido.
Como os turcos são para os arménios, os alemães para os namibianos e mais tarde para os judeus, e os sérvios para os bósnios. Israel será uma nação estagnada onde fanáticos religiosos, e extremistas judeus – que tomaram o poder – dominarão o discurso público.
O que é que mudou na política da UE ou dos diversos governos da UE que nos faça pensar que, finalmente, Israel começa a sentir os constrangimentos políticos, económicos ou militares, a ponto de ter que parar com a devastação da Palestina, o genocídio da população, procurando ciar condições de vida absolutamente insuportáveis para os sobreviventes, com o inequívoco objetivo de forçar o êxodo?
Os governos europeus, paladinos da liberdade e dos direitos humanos, assistem ao dizimar da população, mais de dois terços de Gaza arrasada, e que fazem? Pedem a Israel que se contenha e lamentam e lamentam. Os colonatos avançam a todo o vapor e os líderes da UE que fazem? Lamentam e pedem a Israel que pare a instalação de novos colonatos. E Israel que faz? Não liga nenhuma e prossegue como se fossem (e são) os donos absolutos do mundo, porque acreditam que até a água da chuva lhe pertence.
Acabei de ler, agora mesmo, que a UE “pede aos EUA que façam mais por Gaza”. E o que é que a UE tem feito? ´Quais foram as sanções que a UE ou algum país da UE aplicou a Israel? A Alemanha não incrementou o fornecimento de armamento para Israel? Não é com armamento europeu que Israel também está a matar mulheres e crianças?
Vonderleyen, Borrell, Mácron, Schultz são um bando (4) de hipócritas, gente sem princípios, com a agravante de terem poder e meios para manipular a opinião pública.
"...pelos muitos milhares de civis palestinos mortos...".
Talvez fosse mais correcto escrever: "...pelos muitos milhares de civis" na Faixa de Gaza "mortos...".
Entretanto porque será que os habitantes da Faixa de Gaza não erguem a sugerida "bandeira branca", também?. Não podem?. Não querem?. Afinal quem vai à guerra....
"mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor, porque padecem assim?".
A razão de ser do conflito:
“Um império (britânico) prometeu uma terra que não tinha conquistado a um povo (judeu) que não vivia lá, sem nada perguntar aos seus habitantes (palestinianos)”
Jornalista Gideon Levy – jornal israelista Haaretz
perceberam que o estado de graça de Israel começava a diluir-se
Esta frase não se entende bem. Como é que se dilui? Por ação da chuva e do vento?
Não. O que acontece é que os EUA, que são quem manda, diluíram o estado de graça. A partir do momento em que os EUA o fizeram, os países da Europa puderam dar seguimento.
Toda a informação,sobre a guerra em Gaza, provem ou do próprio Hamaz ou da comprometida ONU.
Restam estudos, inferências, elas mesmos feitas à distância.
Para quem gosta de confrontar diversas fontes de informação sobre algo que não testemunhou.
https://dailysceptic.org/2024/03/14/the-statistical-proof-that-gaza-casualty-numbers-are-fake/
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