Hoje, tomará posse de um dos lugares de vice-presidente da Assembleia da República alguém que, pela certa, gostaria que ela ainda se chamasse Assembleia Nacional. Mas já não se chama assim e essa é a nossa vitória, não a dele.
Digamos que Assembleia da 3ª República, já houve outras e deverá voltar a haver mais, esta até está a durar muito e os cravos vermelhos agora estão de moda na Rússia e não é bom augúrio pelo menos por lá. Por cá vamos indo...enquanto houver pernas.
O Francisco parece ainda não ter percebido que continuar a falar incessantemente sobre o Chega, vilificando-o e denegrindo os seus dirigentes, acaba por funcionar como uma óbvia promoção da extrema-direita.
Nunca vi o Diogo Pacheco Amorim a defender a Assembleia Nacional de antes do 25 de Abril. Mas se eu estiver errado agradecia que me esclarecesse. Uma coisa é ter andado pelas organizações de extrema-direita e ter combatido a extrema-esquerda, com bombas (tal como a extrema-esquerda fez). Outra é ter defendido o regime de antes do 25 de Abril, a Assembleia Nacional, etc. Temos de ser rigorosos.
Relativamente ao comentário do Luís Lavoura, diria que falar no ovo da serpente não é chocá-lo, será mais secá-lo e dificultar o desenvolvimento. Tem que ser feito.
"ovo da serpente" é força de expressão, com a qualidade (falta de) dessas criaturas é mais ovo da minhoca, ou da lombriga.
Peço desculpa, o Luís Lavoura referia-se ironicamente a uma outra publicação sua. Fiz, obviamente figura de parvo, mas tenho uma longa carreira disso, já custa menos agora.
Declaração de interesses: não votei no Chega. Penso que a pessoa a quem o Sr. Embaixador se refere é a mesma pessoa que não conseguiu ser eleita vice-presidente na última legislatura. Acontece que mais de um milhão de pessoas quiseram que o Chega tivesse uma presença forte no Parlamento e, indirectamente, que a mesma pessoa fosse agora vice-presidente. Nesse sentido a vitória é do Chega, não do seu partido. A democracia portuguesa não pode ser só madura quando dá os votos aos mesmos. Um milhão de pessoas quis dar o seu voto ao Chega e, com isso, eleger essa pessoa a quem o seu post se refere. Nesse sentido a vitória é dele, também. E uma vitória democrática, o que é mais enervante.
A propósito deste seu post “A Nossa Vitória”, se me permite, um link (“cabide” como lhe chama e de que não gosta que façamos) para uma notável mensagem de Vital Moreira publicada no seu blogue e intitulada “No cinquentenário do 25 de Abril: Uma Revolução a sério” e que termina assim: «Por isso, a única mensagem que traduz apropriadamente o que devemos à Revolução de há 50 anos é: Obrigado, 25 de Abril!» https://causa-nossa.blogspot.com/2024/03/no-cinquentenario-do-25-de-abril-1-uma.html
Pois eu não acho vitória nenhuma. É triste, muito triste! E são 50! E não me venham com a lengalenga de que é a democracia a funcionar...Pode ser,mas é um modo de funcionar doente...E todos somos responsáveis.
PS : nunca votei à esquerda (o que quer que isso seja)
10 comentários:
Digamos que Assembleia da 3ª República, já houve outras e deverá voltar a haver mais, esta até está a durar muito e os cravos vermelhos agora estão de moda na Rússia e não é bom augúrio pelo menos por lá. Por cá vamos indo...enquanto houver pernas.
O Francisco parece ainda não ter percebido que continuar a falar incessantemente sobre o Chega, vilificando-o e denegrindo os seus dirigentes, acaba por funcionar como uma óbvia promoção da extrema-direita.
Nunca vi o Diogo Pacheco Amorim a defender a Assembleia Nacional de antes do 25 de Abril. Mas se eu estiver errado agradecia que me esclarecesse. Uma coisa é ter andado pelas organizações de extrema-direita e ter combatido a extrema-esquerda, com bombas (tal como a extrema-esquerda fez). Outra é ter defendido o regime de antes do 25 de Abril, a Assembleia Nacional, etc. Temos de ser rigorosos.
Boa tarde.
Relativamente ao comentário do Luís Lavoura, diria que falar no ovo da serpente não é chocá-lo, será mais secá-lo e dificultar o desenvolvimento. Tem que ser feito.
"ovo da serpente" é força de expressão, com a qualidade (falta de) dessas criaturas é mais ovo da minhoca, ou da lombriga.
Peço desculpa, o Luís Lavoura referia-se ironicamente a uma outra publicação sua.
Fiz, obviamente figura de parvo, mas tenho uma longa carreira disso, já custa menos agora.
Desculpas aos dois por vos fazer perder tempo
Declaração de interesses: não votei no Chega.
Penso que a pessoa a quem o Sr. Embaixador se refere é a mesma pessoa que não conseguiu ser eleita vice-presidente na última legislatura. Acontece que mais de um milhão de pessoas quiseram que o Chega tivesse uma presença forte no Parlamento e, indirectamente, que a mesma pessoa fosse agora vice-presidente. Nesse sentido a vitória é do Chega, não do seu partido.
A democracia portuguesa não pode ser só madura quando dá os votos aos mesmos. Um milhão de pessoas quis dar o seu voto ao Chega e, com isso, eleger essa pessoa a quem o seu post se refere. Nesse sentido a vitória é dele, também. E uma vitória democrática, o que é mais enervante.
A propósito deste seu post “A Nossa Vitória”, se me permite, um link (“cabide” como lhe chama e de que não gosta que façamos) para uma notável mensagem de Vital Moreira publicada no seu blogue e intitulada “No cinquentenário do 25 de Abril: Uma Revolução a sério” e que termina assim: «Por isso, a única mensagem que traduz apropriadamente o que devemos à Revolução de há 50 anos é: Obrigado, 25 de Abril!»
https://causa-nossa.blogspot.com/2024/03/no-cinquentenario-do-25-de-abril-1-uma.html
Os tempos do PREC já lá vão, senhor embaixador. Deixe a democracia seguir o seu curso.
Pois eu não acho vitória nenhuma.
É triste, muito triste!
E são 50!
E não me venham com a lengalenga de que é a democracia a funcionar...Pode ser,mas é um modo de funcionar doente...E todos somos responsáveis.
PS : nunca votei à esquerda (o que quer que isso seja)
afcm
Não era preciso afirmá-lo.
Já todos tínhamos noção, pelos seus comentários, que sempre vota à direita (o que quer que isso seja!)
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