terça-feira, março 26, 2024

A nossa vitória


Hoje, tomará posse de um dos lugares de vice-presidente da Assembleia da República alguém que, pela certa, gostaria que ela ainda se chamasse Assembleia Nacional. Mas já não se chama assim e essa é a nossa vitória, não a dele.

10 comentários:

aguerreiro disse...

Digamos que Assembleia da 3ª República, já houve outras e deverá voltar a haver mais, esta até está a durar muito e os cravos vermelhos agora estão de moda na Rússia e não é bom augúrio pelo menos por lá. Por cá vamos indo...enquanto houver pernas.

Luís Lavoura disse...

O Francisco parece ainda não ter percebido que continuar a falar incessantemente sobre o Chega, vilificando-o e denegrindo os seus dirigentes, acaba por funcionar como uma óbvia promoção da extrema-direita.

Unknown disse...

Nunca vi o Diogo Pacheco Amorim a defender a Assembleia Nacional de antes do 25 de Abril. Mas se eu estiver errado agradecia que me esclarecesse. Uma coisa é ter andado pelas organizações de extrema-direita e ter combatido a extrema-esquerda, com bombas (tal como a extrema-esquerda fez). Outra é ter defendido o regime de antes do 25 de Abril, a Assembleia Nacional, etc. Temos de ser rigorosos.

João Pedro disse...

Boa tarde.

Relativamente ao comentário do Luís Lavoura, diria que falar no ovo da serpente não é chocá-lo, será mais secá-lo e dificultar o desenvolvimento. Tem que ser feito.

"ovo da serpente" é força de expressão, com a qualidade (falta de) dessas criaturas é mais ovo da minhoca, ou da lombriga.

João Pedro disse...

Peço desculpa, o Luís Lavoura referia-se ironicamente a uma outra publicação sua.
Fiz, obviamente figura de parvo, mas tenho uma longa carreira disso, já custa menos agora.

Desculpas aos dois por vos fazer perder tempo

JdB disse...

Declaração de interesses: não votei no Chega.
Penso que a pessoa a quem o Sr. Embaixador se refere é a mesma pessoa que não conseguiu ser eleita vice-presidente na última legislatura. Acontece que mais de um milhão de pessoas quiseram que o Chega tivesse uma presença forte no Parlamento e, indirectamente, que a mesma pessoa fosse agora vice-presidente. Nesse sentido a vitória é do Chega, não do seu partido.
A democracia portuguesa não pode ser só madura quando dá os votos aos mesmos. Um milhão de pessoas quis dar o seu voto ao Chega e, com isso, eleger essa pessoa a quem o seu post se refere. Nesse sentido a vitória é dele, também. E uma vitória democrática, o que é mais enervante.

Carlos Antunes disse...

A propósito deste seu post “A Nossa Vitória”, se me permite, um link (“cabide” como lhe chama e de que não gosta que façamos) para uma notável mensagem de Vital Moreira publicada no seu blogue e intitulada “No cinquentenário do 25 de Abril: Uma Revolução a sério” e que termina assim: «Por isso, a única mensagem que traduz apropriadamente o que devemos à Revolução de há 50 anos é: Obrigado, 25 de Abril!»
https://causa-nossa.blogspot.com/2024/03/no-cinquentenario-do-25-de-abril-1-uma.html

João Cabral disse...

Os tempos do PREC já lá vão, senhor embaixador. Deixe a democracia seguir o seu curso.

afcm disse...

Pois eu não acho vitória nenhuma.
É triste, muito triste!
E são 50!
E não me venham com a lengalenga de que é a democracia a funcionar...Pode ser,mas é um modo de funcionar doente...E todos somos responsáveis.

PS : nunca votei à esquerda (o que quer que isso seja)



Carlos Antunes disse...

afcm
Não era preciso afirmá-lo.
Já todos tínhamos noção, pelos seus comentários, que sempre vota à direita (o que quer que isso seja!)


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