quarta-feira, março 27, 2024

Mercado de futuros

Aguiar Branco e Francisco Assis eram nomes fortes para presidente da Assembleia da República. Se ambos saírem de cena, o PSD e o PS podem acabar, com alguma "marchandage" à mistura, por acordar num nome (previsivelmente do PSD) de compromisso. Mas dificilmente será alguém à altura do clima parlamentar que aí vem.

3 comentários:

aguerreiro disse...

Muita falta de imaginação. Numa democracia a presidência devia tocar a todos, Começavam pelas senhoras e por idade, uma por cada dia de funcionamento da mesma. Acabando estas tocava a vez dos homens. Aqueles deputados de género mais que duvidoso passavam a tratar do correio e das visitas. Assunto mais fácil de resolver não existe e é democrático.
Para que raio insistem em marrar contra a parede e a perder tempo.

Unknown disse...

Ninguém é insubstituível. Muitas vezes a função faz a pessoa.

manuel campos disse...


Tive um professor na universidade, já nem me lembro em que ano nem em que cadeira, que nos ía falando de “processos industriais” e, no fim da apresentação de cada um, apresentava uma lista subordinada a quatro aspectos, a saber:
a) Vantagens do processo
b) Inconvenientes do processo
c) Vantagens dos inconvenientes
d) Inconvenientes das vantagens

Ainda que nem me lembre se passei com mérito (duvido) ou à rasquinha (o mais certo) nessa cadeira, fazer esta listagem tem-me sido útil toda a vida.
De facto, com uma banal folha de papel A4 e uma BIC sem tampa mordiscada numa ponta e devidamente bafejada na outra ponta, dividimos a folha em quatro e começamos a preencher aqueles itens, passamos a ter na nossa frente um documento de trabalho com toda a informação necessária para decidir pelo que consideramos “bom” ou pelo que consideramos “menos mau”, que são as duas únicas hipóteses quando é preciso mesmo decidir qualquer coisa.

Lembrei-me desta lista agora pois PS e PSD encontraram uma vantagem no que parecia um inconveniente, levando assim o Chega a ficar com um inconveniente no que lhe tinha parecido uma vantagem.
E mais uma vez me congratulo com o resultado conseguido, fruto do bom senso, talvez para alguns uma “coisa pequena” mas para mim uma “coisa grande” pelas perspectivas de entendimentos, sejam quais forem e quando forem, que abre (ou pode abrir).

Um problema começa a ser resolvido no preciso momento em que surge, todo o tempo que se está com choros, lamúrias e “o que nos havia de acontecer” e outras frases do género, é tempo completamente inútil e portanto perdido.
Como não me canso de dizer (ainda que possa cansar outros) , a minha “linha do tempo” estende-se para já por mais 60 ou 70 anos, é Portugal que me interessa e estou bem longe da “feira das vaidades” em que muitos vivem.

Nota final- Há quem decida por moeda ao ar, eu só usei esse método nos primeiros anos da faculdade, perdi um ano e tomei juízo.
O método era simples: atirava uma moeda ao ar, se saísse “caras” ía ao cinema, se saísse “coroa” ía para a esplanada, se a moeda ficasse em pé agarrava-me ao estudo.

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