A quantos anotam as clivagens partidárias e o radicalismo na política portuguesa eu recomendaria que atravessassem (mesmo que virtualmente) o Caia e fossem observar a violência dos confrontos em Espanha. As "duas Espanhas" teimam em não desaparecer e isso não é nada bom.
3 comentários:
Quem como eu lê as crónicas semanais de Pérez-Reverte para o “XLSemanal”, quase que “desde sempre” (1993), e tenho todos os livros de recolhas dessas crónicas dele já pulicados até hoje, este é um tema recorrente ao longo de toda a sua escrita.
Ainda há dias comprei o seu livro “Línea de fuego” (2020) precisamente sobre “el episodio más trascendental de la historia reciente de España, la Guerra Civil”, o episódio que explica quase, quase tudo.
Aconselho assim que ganhem algum tempo das vossas vidas a ler o que indico (pois eu nunca considero nunca que perco tempo com nada).
A entrevista para “Zenda libros” está em português:
“Pérez-Reverte: «É uma anomalia que Portugal e Espanha não sejam um mesmo Estado»”
Adianto já que é uma “anomalia” que ele hoje considera ser a nossa sorte.
Veio a propósito, está na hora de reler um belíssimo romance que segue esta ordem de ideias: "A jangada de pedra" de José Saramago.
que viva España.
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