domingo, maio 07, 2023

Promessa


Juro que quando, um dia, aparecer por aí um político que faça desaparecer isto das paredes de todas as cidades portuguesas eu voto nele. E se esse político conseguir tirar do espaço público toda a propaganda partidária, exceto, em locais limitados, nos períodos eleitorais, então inscrevo-me no seu partido. 

14 comentários:

Flor disse...

Talvez que esse político deva ter formação de engenharia electrotécnica com experiência de trabalho nessa área e não um advogado ou alguém da área da saúde por exemplo.🙄

jj.amarante disse...

E depois vem a encosta escorregadia: https://imagenscomtexto.blogspot.com/2020/12/a-rede-de-telecomunicacoes-como.html

Luís Lavoura disse...

Mas fazer desaparecer estes fios, como? Abrindo de alto a baixo as paredes dos prédios para neles instalar os fios? Quem paga tal serviço?

Luís Lavoura disse...

O Francisco que é um homem bastante viajado, com frequentes comissões de serviço no estrangeiro, poderia perguntar como é que lá se faz para resolver este problema: instalar ligações de telecomunicações em prédios antigos que não foram preparados para elas. E quem paga esses serviços.

Luís Lavoura disse...

A mim, mais do que estes fios, o que mais me incomoda nas cidades portuguesas, ou pelo menos em Lisboa, é a caca pelas ruas. Em grande quantidade e, creio bem, nem toda ela somente de cães.
Eu nem sei como raio os turistas continuam a procurar Lisboa, cidade que tanta caca, muitas vezes bem fresca, tem espalhada pelas ruas.

Heitor Araujo disse...

Caro embaixador,

Temo que, no caso de tal proeza vir a ser conseguida por um político de extrema-direita, tenha que reconsiderar esta sua promessa...

Abraço,

Heitor Araújo

António disse...

A mim, tudo o que foi apontado me incomoda. Mas permito-me, como habitual peão que sou, apontar para os buracos dos passeios de Lisboa, numerosos, grandes e pequenos, como se as pedrinhas não quisessem ser pisadas e desatassem a saltar ou explodir. O peão, o grande esquecido, que além dos buracos, leva com as bicicletas e as trotinetas a ziguezaguearem entre todos, novos e idosos, e que ninguém menciona quando se discute o conflito desses veículos com os automóveis!. Que diacho, querem despachar os mais velhos? Nenhum programa eleitoral para os órgãos municipais de Lisboa se debruça sobre esta questão. Mas de certeza que que há um ou dois...ou três em que nunca votaria, mesmo que prometessem a solução. Há coisas mais importantes que os pés partidos, os entorses ou até o colo do fémur. Acabo de ler que Barcelona vai proibir bicicletas e trotinetas nos passeios. Conseguirão?

Anónimo disse...

Fernando Neves
Eu voto em quem abolir todos os cartazes publicitários ou políticos, para sempre

Anónimo disse...

e basta que os municípios não admitam e obriguem as operadoras a chegar à porta dos prédios em condutas enterradas. Daí até casa dos clientes/assinantes é matéria do prédio e do(s) proprietário(s). Dirão que podem ser vários operadores e logo fica-lhes mais barato ir em modo "arraial". Mas se não for permitido ou o primeiro a chegar tem de dar passagem paga aos outros ou eles (operadores) "acordam" e partilham os custos.

Rui Figueiredo disse...

Existe um instrumento, chamado alicate de corte, que permite remover de uma propriedade privada todos os artefactos não autorizados nem protegidos por lei (por exemplo campanha eleitoral). No meu caso, dado que moro numa quinta na Beira Alta, usei a moto serra para remover postes de madeira que não tinha autorizado.

manuel campos disse...


Entrando na conversa de caca a situação tem vindo a melhorar na "minha" zona histórica graças a arroubos de civismo dos donos dos cães e não porque haja mais cuidado dos serviços públicos competentes, há muitos anos que não assisto por ali a umas boas mangueiradas, espectáculo semanal aqui há uns 15 anos e entretanto desaparecido.

Os turistas de que fala o Luis Lavoura não terão tido a informação adequada antes de virem e, quando voltam à terra deles, já lhes passou o cheiro e não avisam os amigos e conhecidos.
Mas eu preocupo-me tanto com os estrangeiros como eles comigo, talvez porque os tenha aos montes a passar na rua todo o dia e um bocado da noite.
Eu preocupo-me é com os portugueses que têm que gramar estas situações de falta de civismo de uma minoria ao pé da porta a vida toda.

Quanto aos fios terão um fim, não sei é quando.
Agora em Lisboa já só tenho o do router, pois o da box foi eliminado (e terá ficado pendurado algures), as novas boxes vão buscar o sinal ao router, o que quer dizer que se pifar o router nem internet nem TV nem telefone fixo para quem pediu a portabilidade.
Inconvenientes das vantagens para alguns.

Aqui fora de Lisboa estou na maior.
Tenho "fibra pessoal" pois vem um cabo directamente de um poste no canto do meu jardim para a janela da sala onde está o router.
Vantagens do inconvenientes para alguns.

Tony disse...

É simples. Colocar uma calha à cor da parede, direitinha e grandinha, neste caso em apreço, e está feito. Quanto à caca dos cães, são os donos que são uns porcos, são pouquíssimos os que vejo levar saquinho. Pegou moda ter cães em apartamentos, em lugar do jardim zoológico.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Não consta que a espécie canis.lupus familiaris faça parte da fauna do Jardim Zoológico.

Luís Lavoura disse...

Uma outra coisa que o município de Lisboa não obriga - mas outros municípios, em particular o Porto, obrigam - é que os prédios tenham calhas com escoadouros da água da chuva que cai sobre as palas para a rua.
Em Lisboa nos dias de chuva (que cada vez são menos, aliás) a água escorre em grosos pingos das palas dos prédios para a rua muitos metros abaixo, molhando os peões menos cuidadosos. Este espetáculo degradante não se vê no Porto, onde é obrigatório os prédios terem escoadouros dessa água.

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