António Costa demonstrou hoje a razão pela qual é, a longa distância, o político com mais estofo para desempenhar funções de natureza executiva em Portugal. Seria tão fácil ter cedido ao "ar do tempo"! Ao não fazê-lo, conforta quem o apoia. Como é o meu caso.
6 comentários:
Inteiramente de acordo, Sr. Embaixador. Contra tudo, sobretudo a totalidade de comentadores e atores políticos. Após as suas declarações, Já ouvi um comentador dizer, que António Costa fez isto, com a intenção de provocar eleições. Não faz qualquer sentido, poderia fazê-lo, se não tivesse uma maioria absoluta, como a teve, há pouco mais de um ano.
Há situações em que "ceder" é ganhar - entendendo-se o ganho como o bem comum ou "o maior bem para o maior número".
Há situações em que inteligente é ceder.
Perdeu uma boa oportunidade para ceder.
Adorei. A cara das dezenas de "jornalistas", comentadores "isentos" quando António Costa anunciou a decisão. Os senhores que patrocinam, do seu bolso, esta gente toda, para tentar empurrar o país para a direita, estarão a dar o dinheiro gasto por perdido. Perante a barragem de informação (contra) a que é sujeito António Costa, só alguém com uma grande estaleca conseguiria ganhar eleições com maioria absoluta. A causa pode ser pequena (a manutenção de Galamba), mas a decisão é enorme. Gostava que hoje Marcelo fosse apenas e só comentador político. Esse Marcelo deve estar em êxtase. Quem o ouviu, em aulas de ciência política, a delirar com a revolução francesa e tudo o que se seguiu, saberá do que falo.
O sr. embaixador Seixas da Costa tem dois clubes: o Sporting e o António Costa. Mas não está sozinho: a emoção costuma toldar-nos a razão.
O que se tem vindo a passar nestes dias de Galamba e companhia configura uma absoluta mediocridade destes atores e uma falta de sentido de Estado. Lamento dizê-lo, mas não me parece acertado este enredo em torno do adjunto do ministro das infraestruturas. Depois, esta jogadinhas de baixa política de António Costa, tratando miseravelmente o presidente Marcelo (que se tem posto a jeito) podem satisfazer os adeptos mais explosivos, mas descredibiliza a política.
Mais uma vez, lamento dizê-lo, mas o comentário mais acertado que ouvi esta noite, tirando a referência á saúde mental do primeiro-ministro foi o do sr. Ventura - esse mesmo: o do populista do Chega.
Discordo do Senhor Embaixador. O homem tem desempenhado um papel lamentável e devia sentir-se humilhado. Por isso, este foi o pretexto para mostrar que está vivo e animar as hostes. Vivo até quando é a minha pergunta. Se continuar a escolher ministros tão fracos, não lhe antevejo grande longevidade.
e o meu.
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