Nunca é demais lembrar, para que ninguém se esqueça: muita da nossa comunicação social não consegue dar uma boa notícia para o país, saudar o que de positivo possa surgir, sem o fazer seguir de um "mas", de um "contudo", de um "porém", que atenue o menor surto de otimismo e de bem-estar. O que importa é garantir que o ambiente catastrofista se instale e permaneça. Até que os seus sonhos se concretizem. Ou não.
8 comentários:
Eu não conheço ninguém, fora do comentário politico, que tenha tido um "surto de otimismo e de bem-estar", com as últimas noticias sobre a economia. Falo a sério.
Pois, já não temos jornalistas, apenas temos comentadores e agendas políticas.
O Observador é o mais óbvio, no entanto, até, algum jornalismo de referencia escorrega para para a "boçalidade". Não há contraditório, só há edição controlada pelas redações e respetivos conselhos.
Exatamente, José Duarte. Entre as muitas que se assistem, continuo a não me esquecer de uma "jornalista", num modo completamente descabelado quase a ordenar ao PR que dissolvesse a Assembleia.
https://www.positive.news/
Lenah
José Duarte, desculpe-me insistir nisto, mas eu sou sã do programa do mítico Manuel Acácio, quando se trata de saber como está o país, mais do que comentadores de jornais ou da televisão ou de noticias dos jornais a ou b. O único erro que aponto à oposição, ou jornais da oposição, é a hipocrisia, mais nada, não é se acertam, ou não acertam no que dizem. A Pordata tem vindo a demonstrar que a pobreza subiu e já vamos em oito anos de um governo socialista dedicado ao saneamento financeiro da nação. Portanto, sobe a pobreza na mesma proporção em que melhoram os quadros macroeconómicos. Seria pedir muito a um jornalista, por exemplo, que perguntasse ao senhor primeiro ministro, se acha que as recentes medidas do IVA se refletiram no bolso das pessoas, apresentando-lhe talões de compra de um mês antes e de um mês depois? O problema em Portugal não é haver quem diga mal do governo. Isso é o normal em democracias. O problema é, sempre foi, haver demasiado respeitinho.
José Duarte
O Observador é o mais óbvio?
Para mim, do Expresso ao Público, são todos bastante óbvios.
Que uns digam coisas de que gosto mais e outros digam coisas de que gosto menos é outro assunto, mas espero continuar a conseguir ler uma notícia que me agrada, ficar contente com aquilo mas saber que o texto é tendencioso.
Mal daqueles que nem isso conseguem esclarecer consigo próprios.
Convém que, doravante, o Costa seja perfeito e o Galamba também. Se não é derrapar até ao espalhanço final.
gestão de expectativas...será que conhecem?
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