terça-feira, maio 02, 2023

Ditos e não ditos

António Costa, em geral, não diz mais do que aquilo que quer dizer. Há pouco, à saída do aeroporto, disse o suficiente para se ficar a perceber que, se acha que parte do comportamento do ministro é bastante defensável, outra, mais adjetiva mas nem por isso menos relevante, não o é. Daí...

5 comentários:

Unknown disse...

Acho que as reuniões secretas para preparar uma testemunha para a CPI são de enorme gravidade. Revela falta de escrúpulos, o que já se intuía. Ameaçar o adjunto com socos revela também um temperamento irascível que o torna, ao JG, inidóneo para o desempenho de qualquer cargo governativo. É o mal do nosso sistema: alguns dos nossos governantes são manifestamente impreparados, a vários níveis e alguns deles têm-se comportado como autênticos hooligans.

Anónimo disse...

Como é que um governo de maioria absoluta, em princípio com legislatura assegurada, chega a este "pântano", inédito na nossa história parlamentar; penso que nem na I República se chegou a este extremo!

Sérgio Nunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
manuel campos disse...


Costumo dizer que a "desgraça" foi a maioria absoluta quando só se consegue ter nos lugares decisivos gente pouco vivida fora dos círculos restritos em que sempre se moveu e viveu protegida e que, portanto, não tem nem as bases nem a experiencia para saber quais os limites do uso do poder que essa maioria traz, seja nas grandes ou nas pequenas coisas.
É nisso que estamos e só pode piorar.

Mas como disse Alfred Capus (da Académie française): "Tout s'arrange dans la vie, mais mal."

Mal por Mal disse...

Costa escolheu-os, sejam bons ou maus, que se queimem ou se desenrasquem sozinhos.

Ele nem sabe nem quer saber.



Bernardo Pires de Lima

Leio no "Expresso" que Bernardo Pires de Lima vai para Bruxelas, reforçar a equipa de António Costa. É uma excelente notícia. O pr...