sexta-feira, maio 26, 2023

Haver, há!


Há dias com um tempo mais simpático para passar um fim de semana em Palmela? Há. Mas só há este fim de semana para ser passado em Palmela. É a vida! 

7 comentários:

Flor disse...

A panorâmica vista apartir do castelo é deslumbrante quando o tempo o permite. Um dos pontos longínquos é a Península de Tróia.
Contrariamente ao que eu me referi antes, neste fim de semana o tempo não convida de todo. Apesar de tudo desejo-lhe um bom fim de semana.

manuel campos disse...


Pois eu almocei ali à esquina com minha mulher, depois fui acertar os pormenores da aquisição de um carro com alguns anos e poucos quilómetros para um neto (ele paga mas não está cá, delegou aqui nos cotas), a seguir passei pela minha oficina a combinar ír lá pô-lo um dia destes para uma confirmação geral e acabei enfiado nos engarrafamentos do fim da tarde de 6ª feira em Lisboa, para ír à Alta de Lisboa buscar um aspirador-robot de piscinas encomendado há um mês e um aspirador-soprador de folhas que é o que dá ter árvores exóticas no jardim.
Isto tudo entre as 14 e as 19 horas, quando não tenho qualquer dúvida que estava muito melhor na Pousada de Palmela.
É a vida, de facto!

Como nota final lamento desiludir alguém mas, sendo a água um mineral, está sempre nova após um simples tratamento a que eu próprio me dedico e dura bem 6 ou 7 anos sem problemas.
Para compensar tomo menos vezes banho.

manuel campos disse...


Isto dos carros em 2ª mão (ou em 3ª ou em 4ª), com alguns anos certos e com poucos quilómetros incertos obriga a algumas precauções, como está bem de ver.
Mesmo que se esteja a fazer o negócio com alguém que se conhece isso pouco nos diz se não andámos nunca de carro com ele a guiar, já aqui contei o que fiz para fugir de adquirir um carro que um grande amigo meu só me queria vender a mim e que eu só não queria comprar a ele, péssimo condutor.

Os sinais exteriores enganam muito, a pintura pode estar preservada por ser de garagem e o interior estar estragado porque os filhos ou os netos andavam lá aos pulos e a comer gelados e bolachas todo o dia.
Ou então a pintura estar estragada porque o carro vivia na rua, sem grandes cuidados, debaixo de árvores cheias de passarada com problemas intestinais e os interiores estarem preservados porque as pessoas são como o meu Pai era , que dizia que andava dentro do carro e não fora do carro.

Hoje em dia, com as inspecções periódicas obrigatórias, as pequenas questões estão normalmente resolvidas senão o carro “não passa” ou então “passa” com um ano de “sursis”, já as grandes questões nem por isso porque ninguém vai dar uma volta ao quarteirão com ele e umas bombadas na embraiagem e no travão e um manusear da alavanca das mudanças parece-me curto.
Como excepção estará o alinhamento da direcção verificado na inspecção mas, mesmo esse, é discutível.
Tive um carro que, talvez por força de um desnível do terreno onde o arrumava habitualmente durante anos, acabou a ter problemas de cambagem (ou camber) que tem a ver com a perpendicularidade da roda em relação ao solo.
Ora na inspecção apareceu como mau alinhamento, fui fazê-lo e tudo na mesma, houve que ir um pouco mais longe (não sei onde, o mecânico não me quis contar e eu sei que há coisas que é melhor mantermo-nos na ignorância, mas ficou bom).

No entanto o problema maior é a falsificação da quilometragem que, ao contrário do que muita gente julga, não desapareceu com a passagem ao “digital” do odómetro (conta-quilómetros para os amigos, não confundir com velocimetro).
Se o carro não tem manual de revisões em dia por qualquer razão (aquele em que faço uns 1500 kms por ano e só muda o óleo não tem, só tem as facturas do óleo e dos filtros que convém mudar também), pode-se sempre recorrer ao sistema oficial das IPO para conhecer o histórico mas muita gente não estará para isso (e nada o garante, pelas razões acima expostas).

Isto para chegar àquilo que, com pouquíssimas excepções, nunca mente sobre os quilómetros que o carro tem e por que caminhos o levaram: o estado do chassis.
Qualquer boa oficina de automóveis tem lá gente que basta olhar para ele para nos desvendar toda a verdade.
Muitos dirão que isto tudo já sabem, outros aproveitarão alguma coisa e eu estive entretido até me sentar à mesa.
Bom proveito para mim próprio.

Como observação final, mesmo o carro com 20 anos teve lá escarrapachado há tempos que tinha que ir substituir os calços dos travões, aquilo tem um "fiozinho" que parte quando a espessura do calço atinge o valor "de segurança" e, cada vez que se liga o carro, aparece e berra.
Na inspecção obrigatória anual era corrido a pontapé se aparecesse lá assim.


manuel campos disse...


A propósito de fim-de-semana algures.

Um grande amigo meu telefonou-me de Avignon com a versão modificada por ele de uma "comptine pour enfants" bem conhecida.

Segundo ele não será já "Sur le pont d'Avignon, On y danse tous en rond" mas sim "Sur le pont d'Avignon, On se bouscule comme des cons".

A versão original não era "sur le pont" mas sim "sous le pont" porque a dita ponte era demasiado estreita para se dançar a farandole ou a sarabande.
Agora nem "sur" nem "sous".

Como estou a ouvir Léo Ferré é altura para pôr a questão:
"Est-ce ainsi que les hommes vivent?".


Flor disse...

Manuel Campos

E eu que sempre cantei "Sur le pont d'Avigon, on y danse tous les deux"?? É a minha versão mais romântica :)

manuel campos disse...


Flor

Gosto muito dessa sua versão.

Pelos vistos agora é mais "Sur le pont d'Avigon, on y danse tous les deux cents" (ou talvez "tous les deux milliers"), perde-se muito em romantismo mas alguma coisa se ganhará em convivência, nem que sejam umas valentes nódoas negras.

Flor disse...

Manuel Campos

;)

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