Moderados por Maria João Costa, Álvaro Domingues, Carlos Magno e eu discreteámos, ao final da tarde de sexta-feira, sobre o "Estado do Mundo". Cada um fê-lo ao seu jeito pessoal, cruzando perspetivas. É bom integrar debates assim: livres, sem stress, sem temor ao politicamente correto, respeitando as ideias dos outros e aprendendo com elas e com eles.
Foi no LEV - Literatura em Viagem, um festival em Matosinhos onde tive o gosto de participar pela segunda vez.
1 comentário:
Não sei qual é o “estado do mundo” mas sei qual é o “estado de Lisboa”.
Hoje fui dar uma volta a pé, o resto da semana é passado a caminho de paragens menos animadas e por razões muito menos lúdicas.
Fui então até à Baixa a pé e dei por lá a volta habitual pelos alfarrabistas.
A única notícia útil que trago da digressão é que não volto lá até que cá venha a outra metade da população mundial que não está cá agora, isto é, por muito tempo.
Há sempre um lado interessante nestes passeios, pouco apreciado como deve ser, que são as dezenas de diálogos em inglês em todas as esquinas:
- Lunch?
- No, thank you.
Por vezes temos a sorte de ter uma conversa mais longa:
- Have a good day!
- Thank you, the same for you.
Deve ser efeito do meu recém-adquirido chapéu Barbour modelo Rothbury de 69€ nas casas da especialidade, ninguém usa aquilo como tenho verificado, deve-me dar um ar de turista endinheirado porque os turistas sem chapéus vistosos só são atraídos para os fast-food.
Encontrei por 7€ e em óptimo estado o livro “Anatomia de um instante” de Javier Cercas sobre o 23 de fevereiro de 1981 em Espanha, num registo “jornalístico”, como o próprio autor reconheceu em tempos tudo o que se passou não precisava de ser “romanceado” (se o vou ler ou vai para a pilha é outro assunto).
Almocei no sítio do costume, aquilo está a ficar complicado, queriam por força que eu comesse o arroz de pato (não devia estar a saír como previsto…) e eu só queria umas iscas (que ali são mesmo boas), o fígado tem ferro e deve ser bom para as análises à ferritina e à siderémia que hei-de fazer no fim do ano.
Pirei-me para casa logo que acabei de almoçar.
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