"Por que é que estavas a falar, há minutos, dos estúdios do Porto da CNN?", perguntou-me, agora mesmo, um amigo. "Ora essa! Já viste o inferno que está o trânsito para Queluz de Baixo?". Acreditem que ainda houve uns segundos de silêncio.
2 comentários:
manuel campos
disse...
Aproveito as "deixas" que surgem, é o que é, na linha do "ainda bem que está a falar de trânsito". Segue assim a conversa.
Deve haver razões muito fortes mas que me ultrapassam para: 1º) os condutores que estão parados à frente no sinal vermelho entreterem-se de tal modo com os seus smartphones que não vejam o sinal passar a verde, não ouvem as apitadelas dos que estão atrás e, quando o sinal volta a ficar vermelho, arrancam eles mesmo assim e deixam lá os outros todos; 2º) os peões que aguardam que paremos na passagem de peões, assim que o fazemos retomam de imediato a escrita que estavam a enviar no smartphone, atravessando nas calmas e por vezes abrandando mesmo no meio da passadeira para melhorar um ponto ou outro da dita.
Para quem acha que o peão tem sempre razão e o automobilista é por natureza um malandro, habitualmente gente que não guia, aproveito para informar que o Código da Estrada contém obrigações para uns e para os outros, aos peões que atravessam as ruas é dedicado o Artº 101 em particular e é bastante claro, é só googlar (*). Por outro lado, como me ensinou meu Pai quando tirei a carta de condução “a prioridade é do maior, podes ter toda a razão mas tu é que ficas feito em sucata no mínimo”. Uma regra de ouro que, se é válida para a “lata” mais ainda o é “para a carne e o osso”. Mesmo que o carro da frente páre há que continuar atento, já vi uma pessoa morrer porque o que vinha atrás não parou e empurrou o da frente para cima do peão.
(*) Para os recém-chegados e os distraídos: não ponho links por acordo com a “gerência”, a quem aliàs dou toda a razão sobre o abuso desse hábito, mas dou indicações mais que suficientes (devo dizer, em abono da verdade, que na altura me foram reconhecidas atenuantes).
Outros trânsitos. Bebedor discreto mas diário desde há uns 60 anos, sempre passei por cima de medalhas, prémios e - mais do que tudo - preços da garrafa. Ou gosto ou não gosto.
Portanto foi com algum gozo mas nenhum espanto que li hoje isto. É só googlar o artigo do Público, bem escrito e com humor.
"Enviaram uma zurrapa a concurso internacional de vinhos. Resultado: ouro"
Não tenho por hábito provar o vinho quando abrem a garrafa no restaurante. Como não enfio nunca álcool no estomago em jejum, tenho muito tempo para constatar se o vinho está bom ou não e fazer uma "fita" maluca. O hábito indesejável de nos meterem pão e manteiga na frente está ligado a algum efeito protector da gordura da manteiga nas paredes do estomago, ao que consta, ainda que eu ache que ao empanturrar-nos com aquilo perdemos alguma fome e nem nos damos conta que a dose podia ser maior para aquele preço.
Costumava almoçar com frequência semanal com um amigo meu aqui há uns anos. Ele é daqueles "provadores" que viram e reviram o copo, cheiram demoradamente, voltam a revirar e a cheirar, toda uma cerimónia - e todo o contrário de mim. Por duas vezes num espaço curto que "aprovou" um vinho que sabia e cheirava a rolha que era um escândalo, quando o provei depois de 3 ou 4 garfadas e lhe chamei a atenção lá confirmou o que eu dizía e fez a "fita" maluca (estou a brincar, é pessoa respeitável, eu é que nem por isso). Não sei se mantém o hábito daquela "prova" pois, quando almoça comigo e lhe é dado a provar perante a minha nega, diz sempre "Depois o meu amigo diz se está bom".
2 comentários:
Aproveito as "deixas" que surgem, é o que é, na linha do "ainda bem que está
a falar de trânsito".
Segue assim a conversa.
Deve haver razões muito fortes mas que me ultrapassam para:
1º) os condutores que estão parados à frente no sinal vermelho entreterem-se de tal modo com os seus smartphones que não vejam o sinal passar a verde, não ouvem as apitadelas dos que estão atrás e, quando o sinal volta a ficar vermelho, arrancam eles mesmo assim e deixam lá os outros todos;
2º) os peões que aguardam que paremos na passagem de peões, assim que o fazemos retomam de imediato a escrita que estavam a enviar no smartphone, atravessando nas calmas e por vezes abrandando mesmo no meio da passadeira para melhorar um ponto ou outro da dita.
Para quem acha que o peão tem sempre razão e o automobilista é por natureza um malandro, habitualmente gente que não guia, aproveito para informar que o Código da Estrada contém obrigações para uns e para os outros, aos peões que atravessam as ruas é dedicado o Artº 101 em particular e é bastante claro, é só googlar (*).
Por outro lado, como me ensinou meu Pai quando tirei a carta de condução “a prioridade é do maior, podes ter toda a razão mas tu é que ficas feito em sucata no mínimo”.
Uma regra de ouro que, se é válida para a “lata” mais ainda o é “para a carne e o osso”.
Mesmo que o carro da frente páre há que continuar atento, já vi uma pessoa morrer porque o que vinha atrás não parou e empurrou o da frente para cima do peão.
(*) Para os recém-chegados e os distraídos: não ponho links por acordo com a “gerência”, a quem aliàs dou toda a razão sobre o abuso desse hábito, mas dou indicações mais que suficientes (devo dizer, em abono da verdade, que na altura me foram reconhecidas atenuantes).
Outros trânsitos.
Bebedor discreto mas diário desde há uns 60 anos, sempre passei por cima de medalhas, prémios e - mais do que tudo - preços da garrafa.
Ou gosto ou não gosto.
Portanto foi com algum gozo mas nenhum espanto que li hoje isto.
É só googlar o artigo do Público, bem escrito e com humor.
"Enviaram uma zurrapa a concurso internacional de vinhos. Resultado: ouro"
Não tenho por hábito provar o vinho quando abrem a garrafa no restaurante.
Como não enfio nunca álcool no estomago em jejum, tenho muito tempo para constatar se o vinho está bom ou não e fazer uma "fita" maluca.
O hábito indesejável de nos meterem pão e manteiga na frente está ligado a algum efeito protector da gordura da manteiga nas paredes do estomago, ao que consta, ainda que eu ache que ao empanturrar-nos com aquilo perdemos alguma fome e nem nos damos conta que a dose podia ser maior para aquele preço.
Costumava almoçar com frequência semanal com um amigo meu aqui há uns anos.
Ele é daqueles "provadores" que viram e reviram o copo, cheiram demoradamente, voltam a revirar e a cheirar, toda uma cerimónia - e todo o contrário de mim.
Por duas vezes num espaço curto que "aprovou" um vinho que sabia e cheirava a rolha que era um escândalo, quando o provei depois de 3 ou 4 garfadas e lhe chamei a atenção lá confirmou o que eu dizía e fez a "fita" maluca (estou a brincar, é pessoa respeitável, eu é que nem por isso).
Não sei se mantém o hábito daquela "prova" pois, quando almoça comigo e lhe é dado a provar perante a minha nega, diz sempre "Depois o meu amigo diz se está bom".
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