Boa sorte, presidente!
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
3 comentários:
Aqui há um ano um dos meus netos falou-nos de um teste que ía ter na universidade e adiantou que antevia dificuldades variadas.
Minha mulher disse-lhe então uma daquelas coisas que se costuma dizer nestas alturas, em que não podemos fazer nada mas o carinho que temos por eles não nos deixa ficar calados, que “A Avó vai fazer uma forcinha” ao que ele respondeu com aquela calma que o caracteriza “Obrigado Avó mas duvido que chegue”.
Lembrei-me deste curto diálogo agora: “Boa sorte”, claro, mas duvido que chegue.
E afinal, a "forcinha" chegou ou nao?
maitemachado59
maitemachado59
Pois eu devia ter contado a história até ao fim, tem toda a razão.
A forcinha não ajudou grande coisa, se não está lá na cabeça a matéria que sai no teste, não há forcinha que nos valha.
Nestes casos é que por vezes a sorte ajuda, mas só nestes, então quando sai no teste o que estudámos na véspera é uma espécie de jackpot.
Este meu neto nunca foi um grande aluno mas é de uma honestidade intelectual e material desarmante, é um dos grandes trunfos com que ele parte para a vida e lhe vem sendo reconhecido por onde passa.
Para nós, que continuamos a esperar deles o que esperámos dos filhos "não precisam de ser doutores, basta serem trabalhadores" é muito reconfortante.
Uma boa noite para si
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