“Agora é que é!” No início de cada calendário, no íntimo de nós, mesmo que o não confessemos, sente-se um tropismo de mudança: coisas a fazer, comportamentos a não repetir, erros a corrigir. E também amigos que a troca de mensagens nas Festas nos lembrou que há que rever, logo que possível. E livros a ler, viagens a fazer, restaurantes a experimentar, arrumações que tardam. E aquele “gadget” tecnológico que nos ficou debaixo de olho, na FNAC. E, para os hipocondríacos, “especialistas” a consultar, para tirar umas dúvidas. Há mesmo quem faça listas! Depois, na maior parte dos casos, só uma parte ínfima de tudo isso acaba por suceder (“tudo pode acontecer, até nada”, dizia alguém). Mas que imensa maçada seria uma vida sem estas cíclicas ilusões!
1 comentário:
Ora bem! É esta feliz imperfeição, com a qual nem todos conseguem conviver, que torna o bicho Homem fascinante.
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