segunda-feira, maio 15, 2023

Jornalismo adversativo

Nunca é demais lembrar, para que ninguém se esqueça: muita da nossa comunicação social não consegue dar uma boa notícia para o país, saudar o que de positivo possa surgir, sem o fazer seguir de um "mas", de um "contudo", de um "porém", que atenue o menor surto de otimismo e de bem-estar. O que importa é garantir que o ambiente catastrofista se instale e permaneça. Até que os seus sonhos se concretizem. Ou não.

8 comentários:

caramelo disse...

Eu não conheço ninguém, fora do comentário politico, que tenha tido um "surto de otimismo e de bem-estar", com as últimas noticias sobre a economia. Falo a sério.

jose duarte disse...

Pois, já não temos jornalistas, apenas temos comentadores e agendas políticas.
O Observador é o mais óbvio, no entanto, até, algum jornalismo de referencia escorrega para para a "boçalidade". Não há contraditório, só há edição controlada pelas redações e respetivos conselhos.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Exatamente, José Duarte. Entre as muitas que se assistem, continuo a não me esquecer de uma "jornalista", num modo completamente descabelado quase a ordenar ao PR que dissolvesse a Assembleia.

Anónimo disse...

https://www.positive.news/
Lenah

caramelo disse...

José Duarte, desculpe-me insistir nisto, mas eu sou sã do programa do mítico Manuel Acácio, quando se trata de saber como está o país, mais do que comentadores de jornais ou da televisão ou de noticias dos jornais a ou b. O único erro que aponto à oposição, ou jornais da oposição, é a hipocrisia, mais nada, não é se acertam, ou não acertam no que dizem. A Pordata tem vindo a demonstrar que a pobreza subiu e já vamos em oito anos de um governo socialista dedicado ao saneamento financeiro da nação. Portanto, sobe a pobreza na mesma proporção em que melhoram os quadros macroeconómicos. Seria pedir muito a um jornalista, por exemplo, que perguntasse ao senhor primeiro ministro, se acha que as recentes medidas do IVA se refletiram no bolso das pessoas, apresentando-lhe talões de compra de um mês antes e de um mês depois? O problema em Portugal não é haver quem diga mal do governo. Isso é o normal em democracias. O problema é, sempre foi, haver demasiado respeitinho.

manuel campos disse...


José Duarte

O Observador é o mais óbvio?
Para mim, do Expresso ao Público, são todos bastante óbvios.
Que uns digam coisas de que gosto mais e outros digam coisas de que gosto menos é outro assunto, mas espero continuar a conseguir ler uma notícia que me agrada, ficar contente com aquilo mas saber que o texto é tendencioso.
Mal daqueles que nem isso conseguem esclarecer consigo próprios.

Unknown disse...

Convém que, doravante, o Costa seja perfeito e o Galamba também. Se não é derrapar até ao espalhanço final.

Nuno Figueiredo disse...

gestão de expectativas...será que conhecem?

Nota

Alguns comentadores deste blogue, por coincidência sempre aqueles que vivem refugiados num confortável anonimato ou em pseudónimos, procuram...