quarta-feira, janeiro 04, 2023

Importam-se?

Os repórteres televisivos não se dão conta de que os telespetadores ouviram bem as intervenções na AR que acabam de ser proferidas, pelo que se devem abster de no-las “resumir”, em especial quando o fazem impedindo-nos de ouvir o início dos discursos do interventor seguinte?

6 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Tem toda a razão, esse falar por cima com resumos desnecessários é do piorio.

manuel campos disse...


E então quando em momentos solenes, em que o silêncio é imperativo, continuam a dizer banalidades com ar pomposo?
Já os temos ouvido a anunciar "um minuto de silêncio" e os únicos que continuam a falar são eles.
Vá lá que no futebol a coisa acalma na altura do hino, ainda que eu tema que um dia destes nos irão explicar o lado simbólico de cada frase de Henrique Lopes de Mendonça.

Flor disse...

Também nunca percebi o porquê de tal procedimento. Ainda se fosse em linguagem gestual...

José disse...

É um vício que eles têm em todas as situações. Nas "flash interviews" após o jogos de futebol, por exemplo, fazem questão de repetir o que os jogadores acabaram de dizer. E se no caso dos jogadores hispânicos que fazem birra de não falar português isto pode ser útil, no resto dos casos é, apenas, estúpido.

Em conferências de imprensa de políticos, repete-se a situação.

A má qualidade do jornalismo é uma das chagas da sociedade moderna que muito contribui para a sua estupidificação.

E, um pouco ao contrário, já repararam como, nos noticiários televisivos, nunca basta o repórter dizer "Fulano disse X", é sempre preciso, imediatamente a seguir, ouvir o "Fulano" a dizer "X". Isto é particularmente gritante nas diárias notícias sobre acontecimentos em Espanha. Todos os dias, em todos os noticiários, a língua espanhola tem tempo de antena à custa disto. Observem...

João Cabral disse...

Até vejo isso como didáctico, pois há telespectadores que podem não compreender totalmente o jargão parlamentar. Ajuda a contextualizar, até para quem acaba de ligar a TV.

José Sousa disse...

O melhor é ver as intervenções através do Canal da AR.

Alguma vez havia de ser...

São tantas as vezes em que discordo do meu amigo Sérgio Sousa Pinto que me apraz muito registar este momento em que subscrevo a sua análise,...