terça-feira, janeiro 24, 2023

Ucrânia

A propósito da Ucrânia, Macron terá dito, ao que ouvi, uma coisa com algum sentido: se, neste momento de algum impasse no conflito, provocado pelas condições climatéricas, não há sinais de vontade negocial, tudo será pior quando as hostilidades voltarem à velocidade de cruzeiro.

10 comentários:

Anónimo disse...

Scholz E A Factura Da Sabotagem Do Nord Stream:

https://portugueseman.blogspot.com/2023/01/scholz-e-factura-da-sabotagem-do-nord.html

Joaquim de Freitas disse...


Se Macron fosse honesto, não participava, a grande custo para o povo francês, que se debate com grandes problemas de sociedade, na orgia de dinheiro e armas para a Ucrânia, armas cada vez mais letais, que só podem agravar a situação.
Ele devia reflectir e interpretar correctamente a valsa hesitação de Olaf Scholtz, que “não” disse nada sobre os “Leopard”…ou muito pouco!

Se Macron fosse honesto, não participava, a grande custo para o povo francês, que se debate com grandes problemas de sociedade, na orgia de dinheiro e armas para a Ucrânia, armas cada vez mais letais, que só podem agravar a situação.
Ele devia reflectir e interpretar correctamente a valsa hesitação de Olaf Scholtz, que “não” disse nada sobre os “Leopard”…ou muito pouco!

E se falarmos em termos económicos, como pode a EU responder às exigências de Zelesnky?
Cerca de 20 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 10 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento. A UE/NATO tem de alimentar, vestir, alojar toda esta gente e financiar o Estado. A maioria dos refugiados que recebemos não irá nem poderá retornar à Ucrânia.
O PIB caiu de 35% em 2022., e se a guerra continuar, o PIB afundará 50%. No quarto trimestre a produção industrial caiu entre 50 a 90%,

A dívida é de mais de 100 mil milhões de dólares. Para o Wall Street Journal a Ucrânia está à beira do colapso financeiro. Os impostos cobrem apenas cerca de 40% do orçamento, mais de 60% do qual são gastos militares. O Express dos EUA revela que o défice mensal da Ucrânia é de 5 mil milhões de dólares. O governo de Kiev apenas sobrevive com as ajudas de Washington e Bruxelas.

O país mais corrupto da Europa, é um abismo para o dinheiro e equipamentos militares ocidentais. Para a manutenção da guerra com a Rússia e a sobrevivência do regime nazifascista da Ucrânia os EUA já comprometeram mais de 10 mil milhões por mês, mais as verbas da UE, que chegam a milhares de milhões por mês.

E com a Europa que se afunca na crise, como vamos fazer frente a tudo isto?

Anónimo disse...

Fernando Neves
Mesmo que haja contactos secretos, como espero, pela linguagem usada todos os dias por alguns dos líderes europ, sobretudo os das instituições europeias e NATO, parece-me haver uma firme determinação de fechar as portas à negociação e dar com alegria e coragem a vida dos ucranianos não se sabe bem porque causa

Mal por Mal disse...

Segundo Joaquim Freitas a solução seria entregar Zelenski de mãos amarradas a traz das costas ao nosso amigo Putin.

Isto por ser nazista e Putin ser democrático.

E estava feito!

Luís Lavoura disse...

este momento de algum impasse no conflito, provocado pelas condições climatéricas

Não há impasse, verdadeiramente. A Rússia tem efetuado alguns avanços, se bem que muito pequenos, muito incrementais, tanto em direção a Bakhmut como em direção a Zaporíjia. As perdas humanas continuam a acumular-se de ambos os lados.

Tem-se tratado desde sempre de uma guerra de desgaste. O desgaste não tem parado.

Luís Lavoura disse...

O Joaquim de Freitas tem toda a razão. Neste momento em que todos os países ocidentais estão com graves problemas económicos e financeiros, estão a esbanjar dinheiro na Ucrânia como se esse dinheiro abundasse. É evidente que isto só é possível porque têm as impressoras de dinheiro a funcionar a todo o vapor - o que sugere que a inflação e o empobrecimento dos povos prosseguirão nos próximos anos. Esta guerra sai muito cara às populações da Europa e dos EUA.
(E ainda muito mais cara à população ucraniana, é claro.)

manuel campos disse...


Macron tem sido uma voz de alguma contenção no meio disto tudo mas, como se vê por toda a parte, acaba por ter que agradar a uns e a outros, acaba a não agradar a ninguém, no fim a utilidade do que vai dizendo esgota-se.

No entanto a França quer, como sempre quis, ser o único "concorrente" da Alemanha em muitos campos, certamente vê com alguma preocupação um "renascer" dos alemães em alguns deles.
Andámos 75 anos a tentar controlar a Alemanha no que respeita ao seu potencial "bélico", conseguimos, agora e de repente começamos a sentir-nos ultrapassados pois, à boleia do que se passa na Ucrânia, já não o vamos poder fazer do mesmo modo sem começarmos a ficar nós próprios em risco.
Os tempos são outros, dirão os que nunca aprendem as lições.

Anónimo disse...

E agora (dia 25) desenha-se, com segurança, uma guerra entre a NATO e Rússia. E isso não augura nada de bom...porque a coisa vai escalar, escalar... até onde todos temos receio de pensar.
E todos cheíssimos de razões...
MB

Andrea Feijó disse...

"Climatéricas", não. Climáticas. Tanto se ouve dizer mal...

Anónimo disse...

"Segundo Joaquim Freitas a solução seria entregar Zelenski de mãos amarradas a traz das costas ao nosso amigo Putin."
No meu entendimento não foi isso que Joaquim Freitas disse. Mas penso que o caminho que se está a seguir levará a esse desfecho.
Zeca

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