Talvez isso nunca venha a ser assumido, mas parece-me hoje óbvio que algumas vozes do Conselho da UE, como Macron, Costa e outros, diferem, em algo que excede a questão do estilo, do modo como a Comissão encara a candidatura da Ucrânia. E, a meu ver, têm plena razão.
1 comentário:
Se a Ucrânia fosse aceite como membro da UE num prazo curto, arriscaríamos uma nova Polónia ou Hungria no horizonte. Primeiro é preciso que a guerra acabe, depois que o País seja reconstruído e finalmente que a democracia ucraniana, que tem falhas evidentes, seja fortalecida.
Os nove anos que Portugal teve que esperar parecem-me um período porventura excessivo, mas pelo menos uns bons 5 ou 6 após o fim das hostilidades serão necessários antes da Ucrânia se tornar um membro da UE. Agora, para isso, uma solução negociada deve ser encontrada de forma mais ou menos célere.
Calho de pensar que relativamente a possíveis concessões territoriais, Macron também tem razão. Mas deixemo-nos de tretas, só após referendos verificados pela ONU nas áreas contestadas, não estes travestis promovidos pela Rússia que só convencem os nossos putinistas encartados...
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