Vou escrever uma coisa impopular. O apoio, político e militar, que o ocidente hoje concede à Ucrânia, justifica-se pela agressão ilegal da Rússia, a partir de 24 de fevereiro. Isso não inclui nenhuma reivindicação territorial ucraniana que exceda o “statu quo ante” a essa data.
3 comentários:
Quer o Francisco dizer que, se a Ucrânia supostamente conseguisse reconquistar todos os territórios que perdeu desde 24 de fevereiro, o apoio militar europeu deixaria de se justificar? Que a Ucrânia não deveria ser apoiada para reconquistar também os territórios que já tinha perdido em 2014?
(É uma hipótese meramente académica supôr isto, mas enfim.)
Ou seja, o Ocidente não vai morrer pela Crimeia, não é?
Então, o "statu quo ante" de 24 de Fevereiro era legítimo face ao Direito Internacional, é isso? E um país destruído pelo invasor, com mortes civis e o genocídio em curso são efeitos colaterais, a "esquecer. As consequências a muito longo prazo, a aceitar, quiçá com gratidão. Entretanto, continuemos a "pastar" serenamente, quem será a próxima vitima dos "losbos"?
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