Foi inteligente o discurso de Zelensky, antes do 9 de maio, sublinhando o heroísmo anti-nazi que uniu os povos da antiga URSS, mesmo que a não tenha mencionado pelo nome. Ele sabe que, para além da guerra atual entre russos e ucranianos, houve uma história comum de sofrimento, que ainda perdura na memória de muitos.
5 comentários:
O meu avô, que Deus o tenha no seu regaço, resistente antifascista com ligações ao então ilegal partido comunista, conquanto nunca tivesse tido cartão, tinha uma expressão muito interessante com a qual distinguia determinadas pessoas e que se aplica, do meu ponto de vista, na perfeição a Zelensky: "está apanhado com o colhão na brilha." O meu avô era do Norte, Porto, Duriense e gosto de pensar que quem sai aos seus os melhora.
Compreende-se, Lúcio Ferro, o azedume com que certas personagens por cá olham para Zelensky. Se fosse por eles, ele já estaria, no mínimo, a cuspir dentes numa prisão siberiana, ou quiçá, a fazer tijolo longe da terra natal em campa rasa e sem nome.
Que o homem tenha tido a coragem de desafiar aquele que eles veem como o lídimo fautor de um mundo multipolar, ou lá o que é, e ainda por cima, com algum sucesso (o heroísmo dos seus soldados não é dispiciendo), deve-lhes causar muita urticária, porventura lá na zona a que faz menção recorrendo ao vernáculo do seu falecido Avô...
Ou talvez seja apenas dor na testa...
Depois do mundo de mentiras de que foi o autor, tudo o que pode dizer este indivíduo, será sempre na mira dum benefício qualquer...para a sua causa! Ele, que se fartou de ganhar dinheiro nos seus espectáculos, nos quais o "Moskal" (insulto étnico contra os russos) o russo, era sempre o "dindon de la farce", como se diz por terras de França. Um pouco como quando certos racistas franceses denominam os magrebinos como "bougnouls" ou “bicots”…
Cá vem Jaime Santos agarrar-se a um dos seus heróis preferidos, Zelensky, promovido pelos criminosos nazis ucranianos mais asquerosos, adeptos de Bandera, aos quais todos aqueles que o defendem, automaticamente se identificam.
Só a ignorância de quem foi Bandera, pode explicar esta admiração por Zelensky. Em 18 de Abril de 2019, o futuro presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu a perguntas do RBC-Ucrânia. Nesta entrevista, o cómico deu a sua opinião sobre o agente da Gestapo, colaborador nazista sob o comando da Wehrmacht, Stepan Bandera: “Existem heróis inegáveis.”
Em Dezembro de 2021, Zelensky será visto entregando um prémio “Herói da Ucrânia” a um líder fascista do Setor de Direita numa cerimónia no parlamento ucraniano.
Bravo Jaime Santos.
Ó Jaime Santos, porque continua a transferir as suas próprias ansiedades para cima dos outros? Se anda com problemas lá por casa, pois, é chato, tente resolver, mas por favor não pense que todos sofrem disso.
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