Mais uma tragédia com armas, a somar-se a tantas outras, pareceria, num mundo sensato, poder abrir terreno a uma discussão sobre a prolongada absolutização do “second amendment”. Nunca é assim na América. Em especial, no período de “tribalização” extremada que ali se vive.
2 comentários:
A causa das matanças não é a Segunda Emenda. O mal dos EUA está nas cabeças dos seus habitantes, não nos meros objetos que as armas são. As armas não matam sozinhas. Há muitos países com mais armas do que os EUA mas com muito menos matanças.
É pena que as pessoas da Europa, em vez de dizerem a verdade, que é que os americanos são doidos, coisa que naturalmente os próprios americanos não podem dizer, sigam os americanos e atirem com a culpa para cima das armas.
Doidos? Absolutamente. Raramente li com tanto prazer algo, neste blogue, mais justo e oportuno.
Passei dezenas de fins de semana com os meus colegas e amigos da Corporation onde trabalhava, quando ia em visita à clientela americana.
Normalmente, era na imensa casa do presidente que isso se passava. Grande jardim, grande barbecue, à volta do qual , copo em punho, petiscando aqui e ali, se discutia de tudo , frequentemente sem interesse nenhum, mas bem regado... E lá apareciam alguns, denotando a sua origem, com o chapéu de cowboy, santiague e...o colt no cinturão. A primeira vez que vi isso, tive um sentimento de desgosto e desprezo, porque o colt era para mim, desde há muito, o símbolo dos aventureiros do Far West, racista e assassino. Infelizmente, hoje, é o símbolo de muito mais : a liberdade de tirar a vida aos outros, de não importa qual idade, constitucionalmente…
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