segunda-feira, maio 23, 2022

É por mero acaso…

É claro que é uma mera coincidência a emergência deste grande surto de greves e a circunstância do PCP já não fazer parte da maioria parlamentar de apoio ao governo.

4 comentários:

Tony disse...

O Sindicalismo, Já é só o que lhes resta. Ainda por cima, a senhora da CGTP, é muito fraquinha. O Arménio Carlos, tinha outra categoria. Mas atenção que o quase falido PCTP/MRPP, vai tentar ressurgir através da criação de uma central sindical, para o proletariado.

João Cabral disse...

É o chamado sindicalismo partidário...

Luís Lavoura disse...

É mais que altura de o PS se aproveitar da maioria absoluta e alterar a lei da greve, que é de 1975, cortando parcialmente as vazas ao PCP.
Sugestões simples: probir a greve em tempo parcial (quem quiser fazer greve tem que a fazer por um dia inteiro, não pode ser só algumas horas do dia) e proibir que plenários dos trabalhadores sejam feitos às horas de serviço, impedindo a realização de trabalho. Proibir também que, estando uma greve decretada para um conjunto de dias seguidos, um trabalhador faça greve somente nalguns poucos desses dias e não a faça nos restantes.

Lúcio Ferro disse...

Presumo que possa existir esse efeito, mas também convém lembrar que quem faz greve são pessoas, pessoas que veem o seu poder de compra esvair-se a cada dia que passa e os lucros das grandes empresas a aumentarem em proporção direta. As mesmas pessoas que levam a bordoada todos os dias e que observam, entre o desconfiado e o "ok, pode ser", o senhor Costa levar um cheque de 250 milhões para os ucranianos comprarem mais armas. É a tal coisa, quando bate no bolso, as pessoas, embora pacíficas, solidárias e de brandos costumes, não gostam.

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