Quando expliquei a um estrangeiro que a parafernália de “outdoors” que ele tinha visto no Marquês, em Lisboa, nada tinha a ver com campanhas eleitorais, e que eram permanentes, por imperativo legal, por muito que desfeiem a praça, riu-se e não acreditou. Como é que o convenço?
7 comentários:
Bom dia
Penso que é um problema que o Moedas tem que resolver! O dinheiro não vale tudo.
Desfear a praça? Mas a praça é sequer bonita?
Aquela rotunda é somente um espaço giratório para automóveis. Não tem nada que ver.
Tirar os outdoors nada tem a ver com pôr árvores. Poder-se-ia perfeitamente plantar árvores sem tirar os outdoors. Se não se põe árvores é porque, com o túnel do metro logo por baixo, as árvores não cresceriam muito.
Pode convencer o seu amigo de que até há pouco tempo a praça era ainda muito mais feia, e muito mais incómoda para passeantes como ele, pois que era praticamente impossível um peão atravessá-la a não ser descendo e subindo escadas para passar pelos corredores do Metro.
Somente a partir das obras que a Câmara de Fernando Medina executou na praça é que os peões passaram a ter acesso pelo menos até ao meio da rotunda, e a dispôr de passadeiras para peões que lhes permitem atravessá-la sem descer a subterrâneos.
Senhor Embaixador,
Não o conseguirá convencer.
Especialmente se esse estrangeiro for de um país nórdico.
Como o Sr Embaixador bem conhece, nesses países não há publicidade exterior fixa. Nem tão pouco a pequena "tabuleta" afixada em prédio anunciando a existência de um restaurante ou uma loja.
A defesa da não poluição visual do espaço público chega a pontos que a sinalética de orientação rodoviária é mínima, assim como a de informação acerca de pontos de interesse turístico.
Com essa porcaria em inglês (porquê, senhores?!) fica então uma coisa melhor...
Senhor embaixador, já deu os parabéns a Carlos Moedas pela retirada desses cartazes?
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