Quem por aqui me segue, já terá percebido que a frequência regular das livrarias (que falta me fez, este ano, a Feira do Livro!) e as idas regulares com amigos a restaurantes - e a ordem pode tambem ser inversa, assumo-o, sem rebuço - fazem parte dos meus hábitos e prazeres mais arraigados e regulares.
Ouço agora que, com a “pancada” da crise, muitas livrarias entraram numa séria crise de existência. Leio que a “Barata”, da Avenida de Roma, que tem uma “história” e que, na sua atual encarnação, representou uma bela onda de modernidade na cidade, pode vir a encerrar.
Também vários restaurantes, em especial os mais pequenos, confrontados com a esperada relutância de alguma clientela em correr riscos e com a dificuldade de compatibilizarem um mínimo de rendimento com as novas regras sanitárias, entraram em crise, em certos casos, já definitiva.
Confesso que tudo isto me entristece.
5 comentários:
É triste mesmo, por isso deixamos um voto de apreço para todos quantos têm a responsabilidade
de resolver os problemas que as comunidades enfrentam!
ouvi no outro dia alguém propor a aplicação nos telemóveis a indicar a disponibilidade das praias, ou seja se alguém lá quiser ir, fica informado antes de sair de casa e não irá gastar gasolina sem necessidade!
outra referência mencionava uma solução de embrulhar os brinquedos em saquinhos de plástico transparentes (biodegradável?), e que poderiam ser substituídos frequentemente assim evitando a necessidade de estar sempre a higienizar os brinquedos nas creches! Sendo transparentes, as crianças viam o que estava dentro e poderiam brincar na mesma!
Partilho o sentimento.
Os pequenos negócios não têm uma almofada financeira para crises porque o Estado come tudo. Não tenho pena de quem tem saudades do restaurante quando 150 mil famílias têm saudades duma refeição.
O Estado, come o que infelizmente terá que comer. o Estado tem acudido onde pode. Olhe que o Arauto do Mundo USA, tem, de repente, quarenta milhões de desempregados sem nenhum apoio. Recordo que o IVA, baixou 10%. O problema é só um, o desta pandemia inesperada e que infelizmente atinge os mais fracos. alguns abriram à pouco e estavam todos contentes com o negócio. de repente, veio isto.
O anónimo às 03:06 disse ...TUDO !!!!
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