Parece que passou a ser moda, nas redes sociais, inventar-se imagens falsas, dando-lhes uma aparência de plausibilidade. Esta semana acontece com a capa da Visão.
Há poucos dias, um outro vigarista gráfico alterou o rodapé de uma imagem televisiva, colocando um palavrão onde estava outra palavra. Foi um festim de difusão de algo que nunca tinha sucedido e que, a acontecer, poria em causa o rigor profissional dos responsáveis pela legendagem daquela estação.
Posso estar enganado, mas tudo isso tem muito a ver com um certo tipo de humor profissional alarve que por aí anda, que joga com as fronteiras da verdade e, claro, com a ignorância de muitos. E como parece que vivemos no reino da inimputabilidade e do vale tudo...
Posso estar enganado, mas tudo isso tem muito a ver com um certo tipo de humor profissional alarve que por aí anda, que joga com as fronteiras da verdade e, claro, com a ignorância de muitos. E como parece que vivemos no reino da inimputabilidade e do vale tudo...
Nas redes sociais, há sempre gente para acreditar em tudo, e a regra é: “toca a fazer rapidamente ‘partilhas’ dessas vigarices, para mostrar como sou engraçado”. Em lugar de pôr de quarentena quem promove essas imbecilidades, a “cultura” deste mundo de graçola primária leva à difusão imediata daquilo que surge como insólito. Depois, se não for verdade, pronto!, não tem importância, olha!, afinal era falso...
Com a divulgação intensiva dessas imbecilidades, cada dia se abandalha mais a comunicação entre as pessoas, que este tipo de espaços de comunicação poderia proporcionar.
4 comentários:
E novidades, há? O que foi a política - sempre -, senão um mundo de diz que disse onde, quando se prova que, afinal, não se disse o que foi dito, tudo fica igual?
Já viu algum jornalista ou comentador pedir desculpas por disparates ditos relativamente a, por exemplo, um titular de um cargo público?
Hoje em dia é fácil, não somente falsificar fotografias, mas até filmar pessoas a fazer discursos falsos. O mundo está a ficar muito perigoso.
Estamos cercados por criaturas engraçadinhas que dizem alarvidades e palavrões com sotaques esquisitos e caras de parvos
Por mim, passo...
Aquela que envolveu a conferência de imprensa da DGS e do S.E da Saúde foi miserável!
Também recebi. Mas, quem não recebeu?
Quanto à SIC que eu saiba nada veio a dizer para informar ser uma patranha lamentável.
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