Um bom tradutor é como um bom árbitro de futebol: quando chegamos ao fim da obra não damos sequer pela sua existência. E, no entanto, uma boa tradução pode fazer toda a diferença, sendo que, por razões opostas, o contrário é igualmente verdade.
Ontem, juntamente com uma revista que adquiri, vinha uma “fatia” de um livro - nessa técnica de vendas que consiste em obrigar à fidelização, até completar a totalidade da obra. Não foi por isso que comprei a revista, nem costumo ler esses mini-volumes.
Excecionalmente, porém, deitei uma vista de olhos ao texto e logo me irritei: a obra está traduzida ”com os pés”, com expressões inadequadas. O que é típico numa má tradução, como é o caso desta, é que se consegue mesmo perceber, por detrás de alguns dos erros, o que estava escrito na língua original.
Sem comentários:
Enviar um comentário