É de saudar o excedente orçamental de 2019. Foi produto de um trabalho magnífico, de uma sábia gestão política e todos nos devemos congratular com o conseguido.
Mas permitam-me que, nestes dias que correm, me não apeteça comemorar muito. É que o que aí vem...
2 comentários:
De qualquer modo, o excedente, já ajuda para o que aí vem.
Parece-me extraordinário. Comemorar uma política que além de cega e sem qualquer justificação económica racional, trouxe, entre outros, o Serviço Nacional de Saúde ao miserável estado em que se encontra (ainda que nunca pudesse estar preparado para uma pandemia desta natureza, mas podia estar mais bem preparado...). E isso é válido também para Espanha e Itália...pelo menos.
E esse excedente é uma ridicularia perante os milhões que serão necessários para aguentar o embate que se segue (há estimativas sérias e fundadas de uma recessão, não de 4% (Troika), mas de 14%, 20% e até mais.
É triste verificar que nem uma pandemia destas vá alterar os raciocínios perfeitamente analfabetos dos 3% e dos 60%, excedente comercial para todos, e baboseiras do estilo. Mas suspeito que o pós pandemia nos vai obrigar a rever essas ditas "científicas" teorias.
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