sexta-feira, março 20, 2020

A cidade imaginária


Cá em casa, desde há vários dias, há um jogo: onde vamos comer fora?

Nos primeiros dias deste confinamento caseiro, surgiu a ideia: “Com este sol, aquela janela da Tágide deve estar com uma vista lindíssima!” E “fomos”. Depois, no dia seguinte, deu-nos vontade do bacalhau à minhota que a dona Adelaide faz na Imperial de Campo de Ourique. Numa destas noites, o eleito foi o “rollsbeef” de Lisboa, no Café de São Bento. Mas também já nos apeteceu a esplanada do Faz Figura, as empadas que o Duarte faz no Salsa e Coentros, os secretos do Magano ou uns filetes no Montemar, regados a vinho verde. Neste fim de semana, logo se vê!

Ainda não decidimos onde “vamos” hoje. Com esta chuva, às tantas, ainda nos dá para comer em casa. Mas temos “ido” a sítios magníficos!

10 comentários:

Anónimo disse...

Em teoria, a partir de hoje, só takeaway…

Joaquim de Freitas disse...

Lisboetas priveligiados que ainda podem ir ao restaurante... Aqui jà é proibido hà dias. Os restaurantes cozinham os "stocks" para o pessoal dos hospitais, que vêm comer gratuitamente . Muito melhor que perder os produtos... Quando o "confinamento total" vier, e ele vai vir, jantar em casa serà da lei...

Arlindo Mano disse...

Com este post fiquei com vontade de tomar o avião (Ponta Delgada/Lisboa) e ir a Pombal, ao Manjar do Marquês, comer um arroz de tomate malandrinho com umas pataniscas.

Anónimo disse...

O senhor embaixador está a ficar babélico; ficamos a aguardar os próximos repastos...
MB

AV disse...

Onde vivo os restaurantes, bares, e cafés começam a vender refeições e snacks para fora como alternativa à oferta nas sua instalações . Essa alternativa é vista como uma forma de apoiar o comércio e a comunidade locais. Exige confiança na qualidade e na higiene da cadeia de produção. Essa confiança existe, parece-me. Não garante travar um vírus invisível, claro. São opções.

Anónimo disse...

Por favor, não sigam este exemplo! Sobretudo as pessoas que pertencem aos grupos de risco (caso do autor do blogue). A DGS tem razão quando pede que permaneçam em casa (tenho médicos na família) pelos motivos que bem explica. Confesso que não esperava isto de si!
Desde o passado sábado que não saio e com a organização que fiz do meu dia, não tem sido tão penoso.
Ainda bem que os restaurantes fecharam! Só assim, com medidas duras, é que se atingem objectivos!
GRUPOS DE RISCO, FIQUEM EM CASA

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Francisco Seixas da Costa disse...

O Anónimo das 11.20 não leu bem! Desde o título ao texto.

Anónimo disse...

Os grupos de risco devem ficar em casa, porque não há VENTILADORES.
Não tarda o grupo de risco muda de faixa etária, mas, vai continuar a não haver VENTILADORES.

As pessoas infetadas com a Covid-19, estão a morrer por falta de VENTILADORES.

Este estado de emergência, permite me sair de casa 20 vezes ao dia. Não preciso sair de casa tantas vezes, mas, posso precisar de um VENTILADOR e não haver...
Digam duma vez quantos temos no país, disponíveis.

Isto é assim:
Dificuldade respiratória severa + falta de ventilador = morte

Itália é um exemplo de falta de VENTILADORES.


E começar a produzir?

Anónimo disse...

De facto não reparei no título e não entendi a ironia. Peço desculpa.
No entanto, continuo a considerar o post “perigoso” nos tempos que correm. Mesmo relendo-o, fico na dúvida se tudo é ficção ou se esta se mistura com a realidade.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 11.20 e das 00.24
Vá ler o Mário-Henriques Leiria em particular o texto sobre os Babélicos!.
Regale-se e depois volte a ler o texto do senhor embaixador. Então, perceberá tudo...
MB

Vou ler isto outra vez...