Não, a crise não acabou. Quem dera que cheguemos, em breve, àquele momento em que possamos dizer: “Esta crise já tem barbas!”. Infelizmente, ainda não chegámos lá.
Estou a referir-me às “barbas da crise”, àquelas pilosidades que alguns, por comodismo, deixam crescer pelo rosto, nestes dias de confinamento caseiro.
Uns vão descobrir que lhes dá charme, até arriscam um toque “hipster”, para armar ao novo, embora conseguir isso sem mão profissional seja complicado.
Outros, quando perceberem que afinal a barba nasce branca, que ficam com ar de avô da Heidi, vão repensar a ideia. É que, no regresso ao trabalho, na ritual troca malandra de olhares com a dra. Sandra, a ruiva com sardas do “contencioso”, que já prometia alguma coisa, arriscam-se a que ela fique a matutar: “Afinal, o tipo é muito velho...”
2 comentários:
Cabeleireiros fechados.vai descobrir-se muita coisa.
Eu não tenho medo, nunca pintei o cabelo.
Ahahah
Maria Isabel
Nem ouse pensar em tal, com todo o respeito, a dra Sandra é minha.
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