terça-feira, março 31, 2020

Keynes

Com os apoios que o Estado está a dar - e muito bem! - ao setor privado, algumas escolas de “business” vão reconverter-se e passar a ter um retrato do Keynes no hall de entrada.

5 comentários:

Anónimo disse...

E o que dirão os neo e ultra-liberais com o dito apoio do Estado? De certeza que não o vão pedir.

Renato Rodrigues Pousada disse...

Sr EMbaixador, por quem é! Depois da crise vão voltar a fustigar o Estado por ser pouco eficiente... Se bem que eu pense que o "eficientismo", o "just in time" foi o que mais trancada apanhou nesta crise do Covid-19... No outro dia no Le Monde falaram da ministra da Saúde de um governo francês no tempo da pandemia H1N1 (vírus da gripe) comprou centenas de milhões de máscaras que estavam em armazéns do Estado o que na altura foi asperamente criticado como um despropósito... Hoje tecem tantos elogios...

Renato (em Roma)

Joaquim de Freitas disse...

Num país como a França, a esquerda do governo reivindica o pensamento ou o trabalho de Keynes. Quando ainda era director do FMI, D. Strauss-Kahn apoiou repetidamente Keynes, prestando-lhe homenagem.

Durante vários anos Keynes tornou-se uma referência pelo menos tão popular (e provavelmente muito mais) pela "esquerda da esquerda" (penso em correntes como a ATTAC, em que aparecem vários economistas universitários) que pelo partido socialista, por exemplo.

Joaquim de Freitas disse...

Creio que Renato, em Roma confunde Roselyne Bachelot, que tinha comprado milhoes de vacinas...nao màscaras...

Renato Rodrigues Pousada disse...

Vacinas sim é verdade (e quem sabe senão foram uteis na mesma só que o virus da gripe não é o Sars-Co2 do qual não havia informação terapeutica) e tambêm máscaras... Isto saiu num artigo do Le Monde recente...

Renato

Preocupação

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