“Sei que não é popular estar a dizer isto, mas gostava de recordar que a solidez de uma democracia se revela pela capacidade das comunidades políticas conseguirem preservar sempre, com firmeza e rigor de princípios, os direitos individuais e coletivos, resistindo aos arbítrios que tendem a surgir nos períodos de exceção e de pânico”.
Dito isto, como cidadão, não me custa aceitar que as autoridades democráticas do nosso país possam, nas presentes circunstâncias, vir a adotar medidas excecionais, mesmo de suspensão de direitos constitucionais. Com conta, peso e medida, limitadas no tempo e com a sua eventual renovação sujeita a todo o formalismo usado aquando da sua imposição.
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