terça-feira, março 24, 2020

Astérix


Um ataque cardíaco matou o desenhador Uderzo, com 92 anos. Era o sobrevivente de uma dupla cujo humor ajudou a educar mais do que uma geração, cujo trabalho funcionava também como uma subliminar lição de História. Há já muito tempo, em 1977, que Uderzo perdera a “outra mão”, Goscinny, e, tal como aconteceu com o “renascimento” da banda desenhada de “Blake & Mortimer”, Astérix e Obélix e Idéfix nunca mais foram a mesma coisa. Hoje, vou ler/olhar para dois ou três álbuns. É o lado positivo da quarentena.

2 comentários:

Anónimo disse...

Muita falta me faz Asterix e companhia. Nem tinha reparado que Goscinny tinha morrido há tanto tempo. Lembro que na altura corriam "graças" baratas :"se fores ao cardiologista recusa o teste do tapete rolante". Mea culpa Goscinny e Uderzo. "Me too"! Já é azar irem os dois de ataque cardíaco!OBRIGADO a ambos.

Boa leitura nesta tarde solarenga.

Joaquim de Freitas disse...

Grande sucesso planetário para uma criança que sofria de daltonismo e nascido com seis dedos e que começa, no entanto, a desenhar muito cedo, e muito bem.

Quantos autores se podem vangloriar de 400 milhões de exemplares em 120 línguas? Poucos…

Quando dois filhos de emigrantes, um italiano e outro judeu, polaco, se encontram num país onde se fala uma bela língua como o francês, da qual os dois eram apaixonados e a trabalharam com uma grande arte, dá um resultado de dois europeus, antes do tratado…

Parabéns, concidadãos !