quarta-feira, março 07, 2018

O triângulo patético

Será que algum dia os portugueses terão possibilidade de se libertar do triângulo mediático obsessivo a que os noticiários televisivos reduzem o país: política, futebol e “o que corre mal”? 

Será que, afinal, não se passa mais nada neste nosso canto da Europa? 

7 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso até me ocorre uma pessoa que seria optima contadora de histórias e até ja fez umas coisas ligadas à radio em tempos outros. Vexa está a ver de quem estou a falar?

Para quando programas portugueses de história e de ciência no serviço público, para todos os públicos e a horas decentes? O Hermano Saraiva teria vários defeitos, mas pelo menos fazia alguma coisa, com uma qualidade que não se pode comparar (com o que isso infelizmente acarreta) à maior parte dos programas que se fazem hoje na televisão portuguesa.

Anónimo disse...

Bem observado.

Só interessa o caso da galinha da D.Albertina que fugiu com o galo do Sr.Zé ou a trilogia (agora só a dupla) Futebol & futebol e cantigas.

"Gosto muito" Do Catedrático da SIC do Tempo Extra, o que ele ensina a quem o ve !!!!!

PSICANALISTA disse...

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RTP2

CULTA E ADULTA

michael disse...

e será que parte do problema nao advirá do facto de os jornais tentarem ter a maior duracao possível e para tal passem a vida a "encher chouricos"?
por Inglaterra, fico muito bem informado com noticiários de 30/45 minutos, que nao raras vezes incluem entrevistas de fundo ou comentarios de especialistas monotemáticos.

Sem directos - tantos directos, Senhor! - com a senhora da aldeia brigantina que tem o galo e os tomates a ficarem descongelados pela falta de electricidade ou do primo do advogado que vai sair de casa mas afinal ainda nao!...

sei que tudo nao ficaria resolvido com isso mas, se os jornais fossem limitados em tempo, teriam que se preocupar mais com o essencial e deixar o acessório para um programa auxiliar no fim das notícias em que poderiam falar durante 30 minutos sobre

- o tempo
- os festejos dos adeptos de futebol
- o festival da cancao, etc...

a meu ver, ha poucas e extraordinárias notícias que tenham que ser dadas em mais de 2 minutos.

Dalma disse...

Bem observado, Sr. Embaixador, mas nem outra coisa séria de esperar de alguém lúcido!

Anónimo disse...


Não tenho aparelho para ver televisão.
No dia em que tivemos todos de arranjar os aparelhos que eram necessários para ver as imagens televisivas, achei por bem , nem comprar uma nova. nem a caixinha necessária para isso.

Os noticiários eram sempre desgraças como o neto, de alguns meses, que tinha morto a avó à dentada e outras coisas do mesmo teor.
As telenovelas..... fossem brasileiras ou portuguesas era sempre a luta entre os pobresinhos bons e os ricos [podérosos] maus.
Hoje não perco nada em não ver televisão mas....quando nos encontros de alguma importância intelectual se começa a falar nas notícias havidas nos noticiãrios televisivos sinto algum gosto em dizer: Disso nada sei porque não tenho aparelho de telvisão em que me vicie.
A televisão é um meio de cultura de massas de que nunca gostei.

Anónimo disse...

Esqueci-me de falar num caso que me interessou em tempos:
Na programação dos dias o que era importante nos canais era normalmente depois da meia noite. Quem trabalha e se levanta cedo para isso, não poderia assistir. Nunca me conseguiram explicar este fenómeno.
"It's in Portugal, stupid"

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...