segunda-feira, março 05, 2018

‘Investimento público”



“Investimento público” é uma expressão que convoca sentimentos interessantes. E contraditórios.

Por muito tempo, quem nisso falasse era colado a despesismo, dívida pública, resgate, Sócrates e outros “diabos” recorrentes.

Um dia, chegou a S. Bento António Costa. E, afinal, o “diabo” não veio. A pergunta, feita pelos mesmos que antes se alimentavam politicamente da tragédia, anda aí agora: “Então não há investimento público?”.

“Quem lhes atasse um arado!”, como se dizia na minha terra para certas “aves”...

5 comentários:

Anónimo disse...

Eu creio que o Investimento que está em falta é o do pagamento das contas dos famigerados serviços públicos: uma vergonha sem nome. Quem pode querer investimento novo se nem para o dia a dia a guita chega?
João Vieira

Reaça disse...

Os produtos de Sines só interessam aos europeus, Sines é poluente, as laranjeiras a 40 quilómetros desfolham.

Os espanhois e europeus que paguem o comboio.

Sines era uma obra de Marcelo Caetano para o petróleo de Cabinda, devia ser interrompida, mas não foram interromper Alqueva por mais de 20 anos.

As celuloses já vinham diminutas do tempo do Marcelo Estado novo, foram ampliadas, eucliptadas e enfatizadas pela europa porque são poluentes...olhó tejo!

Só nos faltam asinhas!

Anónimo disse...


"A pergunta, feita pelos mesmos que antes se alimentavam politicamente da tragédia, anda aí agora: “Então não há investimento público?”.


Pouco importa que os "três estarolas" em quase 3 anos tenham feito crescer a dívida pública, que as instituições do Estado estejam em falência técnica, que os números do défice sejam martelados, que haja um falso excedente de contas derivado à suspensão total de pagamentos a fornecedores.

O crescimento da economia seja o resultado do surfing em cima da onda positiva da UE sem qualquer mérito do Estado português.

Os números do desemprego são um embuste fabricado.

Não interessa mesmo nada.

O importante parece ser o consenso com quem nos encaminha de novo para a ruína em que nos deixou Sócrates.

Anónimo disse...

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Ó Reaça :
Sines não foi uma obra de Marcelo Caetano,para o petróleo de Cabinda,mas sim para os gorilas do Mayombe !!!
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Reaça disse...

Quem está muito satisfeito a esfregar as mãos de felicidade com as obras ferroviárias, são os espanhóis e os brasileiros e outros estranhos,os donos das grandes empresas de estrangeiros, Somague,( Sacyr Vallehermoso (SyV), Bento Pedroso (Odebrecht), Ramalho Rosa (Dragados), Soares da Costa (angolano GAM Holdings), ...já não há mais empresas portuguesas dignas desse nome, com portugueses maioritários.

Quem se fica a rir com todas estas obras são principalmente os espanhóis, que além de empresas de construção, estarem nas mãos deles, os materiais desde o ferro até ao cimento, já não temos capacidade de competir com nuestros vizinhos como já tinha acontecido nos tempos áureos das autoestradas e da EXPO.

Só nos faltam asinhas!

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...