segunda-feira, janeiro 18, 2021

Pandemia

Gostei bastante da prestação de hoje de António Costa. Quase tanto quanto me tinha desagradado o modo de apresentação demasiado improvisado na passada quinta-feira.

Sei que isto vai irritar muita gente, mas, numa crise desta gravidade, sinto grande segurança em tê-lo como primeiro-ministro.

6 comentários:

josé ricardo disse...

Não se trata propriamente de irritação por este seu beneplácito a António Costa. É que nunca vi o senhor embaixador tão "partidário" relativamente ao Governo. E logo numa matéria tão sensível como esta, na qual salta à vista a teimosia do primeiro-ministro, baseado numa retórica gasta e sem sentido. Um só exemplo, em relação às escolas: por que raio os alunos a partir dos 13 anos (3º ciclo e secundário) não ficam em casa, quando é esta faixa etária o terceiro maior transmissor do vírus? Por que razão deve o ano escolar estar gradeado num calendário escolar absolutamente inconveniente para travar a transmissão do vírus (haver aulas nas "férias" da Páscoa, por exemplo)?

Luís Lavoura disse...

numa crise desta gravidade, sinto grande segurança em tê-lo como primeiro-ministro

Eu discordo de grande parte das medidas que ele tem tomado. Mas aplaudo-o (e estou-lhe grato) porque aprendeu mais com os disparates que fez, e tomou menos medidas disparatadas, do que a grande maioria dos outros líderes europeus.

hmj disse...

Senhor Embaixador,
não imagina a gratidão que sinto por ter políticos sérios, moral e profissionalmente, nesta época que vivemos.
Só os ignorantes não se apercebem do esforço diário dos governantes, não apenas em Portugal como na Europa.
Pena é que alguns, como o próprio Bastonário da Ordem dos Médicos, não tenham juízo, embora lá fosse ele ao Porto para "papar" uma vacina logo à primeira.
Julgo que os contributos positivos de apoio devam ser intensificados perante a invasão de inverdades e lixo de "idiotas", uma que que a indigência a que se sujeitam estes indivíduos não tem outro nome.

vr disse...

Todos têm direito à sua opinião, principalmente o dono da casa. Mas é curioso que agora que Portugal se tornou num países com pior desempenho do mundo no combate a esta desgraçada doença, e quando é indubitável que isso se deveu em boa parte às decisões erradas (que não desculpam quem delas se aproveitou, evidentemente) que foram tomadas para a época do Natal, o Sr. Embaixador sinta grande segurança no primeiro-ministro e considere a ministra da saúde a personalidade do ano. Que diria se tivéssemos números como, por exemplo, os da Grécia (um décimo das nossas mortes) que não tem a sorte de ter tão sábios decisores?

Tony disse...

A mim também Sr. Embaixador. A propósito. Hoje, no debate parlamentar, foi brilhante e com enorme resistência física. De momento, não vejo, por aí, quem faria melhor .Disse.

Luís Lavoura disse...

vr

é indubitável que isso se deveu em boa parte às decisões erradas que foram tomadas para a época do Natal

"é indubitável"?! Porquê? Você realizou alguma experiência, tem algum dado experimental, estatístico que seja, que lhe permita não ter dúvidas sobre isso?

Eu tenho muitíssimas dúvidas.

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