sexta-feira, janeiro 29, 2021

Lei do mercado

Se Adolfo Mesquita Nunes assumir a liderança do CDS, uma “start-up” política que por aí anda vai entrar em falência rápida.

4 comentários:

Jaime Santos disse...

Tenho sérias dúvidas disso, Sr. Embaixador. Os liberais fugiram todos para a startup política de que fala e de depois dos resultados das Presidenciais, deixaram de precisar do CDS para o que quer que fosse, os conservadores sociais nunca aceitarão um homossexual assumido, e pior, um liberal nos costumes, como líder de um Partido Católico. É provável que prossiga a sangria desses para o Chega. Como se irão dar com evangélicos para quem o Papa provavelmente é o Anticristo (e não é só este) vai ser algo de interessante a observar...

O CDS era útil à democracia porque mantinha a ficção política de que a Direita social conservadora e a liberal podiam militar num Partido Centrista, cuja a adesão ao liberalismo era, antes de tudo, ao liberalismo político (o bom liberalismo de que falava num dos seus posts recentes).

Mais depressa adere Mesquita Nunes à startup do que esta ao CDS...

J.Tavares de Moura disse...

Duvido.

Liberal por liberal os da IL parecem mais puros. Os do CDS são de contrafação.
E como não há vantagem de preço o eleitorado vai comprar os de marca. A IL vai prevalecer.

O CDS está morto. Não há manobra de reanimação cardíaca que lhes valha.

Unknown disse...

Não, porque Adolfo Mesquita Nunes, mesmo que seja eleito líder do CDS (coisa de que muito duvido), não o transformará num partido liberal. A grande maioria dos dirigentes e militantes do CDS não são liberais, são conservadores.
AMN pode talvez ser eleito líder do CDS, mas não pode transformá-lo num partido liberal.

Tony disse...

Há uns dias, li um desabafo de um dos históricos do CDS, lamentar-se. "Estou triste por ver O meu CDS, a definhar". Porque é que não vão para lá ajudar? :Pires de Lima, António Lobo Xavier e quejandos?. Será porque as empresas e os negócios, dão mais?

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...