sexta-feira, janeiro 29, 2021

Governo

Já aqui disse que tenho a profunda convicção de que, nas atuais circunstâncias, ninguém faria melhor à frente do governo do que António Costa. Mas não quero deixar de lamentar que o governo não assuma abertamente onde falhou e por que falhou, pedindo desculpa por isso.

4 comentários:

Tony disse...

Já ouvi, a Ministra da Saúde, numa entrevista da FCF, dizer que se "rebobinasse o filme", certamente que haveria coisas, que careceriam de óbvia correção.Nno programa Circulatura do Quadrado, da TVI, onde António Costa, fora convidado, a fim de lhe chegarem ao pelo, disse, quando questionado, onde o Governo errou, admitiu que cometeu erros, certamente. Um deles, a deficiente e pouca clara informação, da sua parte. Assumiu, portanto. Só não erra, quem não faz puto e só está à coca, para malhar. Digo eu. Não é bonito.

Unknown disse...

António Costa não diz explicitamente onde errou, mas di-lo implicitamente. Por exemplo, na demora com que voltou a impôr o confinamento, e na extrema demora com que voltou a encerrar as escolas, António Costa está implicitamente a reconhecer este facto claro e evidente, que o primeiro confinamento e o primeiro encerramento das escolas foram erros, determinados mais pelo pânico e pela pressão da opinião publicada do que pela racionalidade.
(Tal como, aliás, o segundo confinamento e o segundo encerramento das escolas.)

SCarvalho disse...

Inteiramente de acordo com o comentário das 13.09.

Luís Lavoura disse...

Uma outra coisa em que António Costa reconheceu implicitamente ter errado no primeiro confinamento foi na sua generalização a todo o país. Na segunda vaga Costa teve o discernimento para impôr medidas diferenciadas consoante a taxa de contágios em cada região (concelho). No primeiro confinamento foi tudo à bruta, confinaram-se mesmo regiões, como o Alentejo e o Algarve, nas quais basicamente não havia epidemia nenhuma, com grandes prejuízos para a economia dessas regiões.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...