sexta-feira, janeiro 29, 2021

Vacinas

Devo confessar que estou espantado - para dizer pouco - com a decisão de alargar a vacinação a um tão largo número de cargos públicos. Quem decidiu isso não se deu conta da polémica que ia criar? Não há um mínimo de bom senso?

5 comentários:

josé ricardo disse...

Afinal, caro embaixador, vai ter que rever as suas avaliações aos principais responsáveis pela ziguezagueante gestão política da pandemia.

AV disse...

Péssimo, péssimo. A prioridade tem que começar pelos grupos de risco em termos de saúde e estes têm que ser definidos claramente. Os que têm cargos no Governo e noutros órgãos de soberania não devem ter prioridade sem estarem num grupo de risco. Nesta situação o primeiro ministro não é mais importante do que um idoso em risco. Quebrar este princípio deu nesta situação deplorável e abusiva. E lembra-me outros tempos de má memória.

Tony disse...

As golpadas nas vacinas, de oportunistas de fura filas, indevidamente, já davam para PR, PM, PAR e alguns ministros, cirurgicamente referenciados. Quanto à critica de AV, é absolutamente demagógica. Os que refiro, na minha opinião, já deveriam ter sido vacinados, há muito. São os principais pilares do Estado.

AV disse...

Não, não é demagógica, Tony. É considerar que não há cidadãos mais importantes do que outros e que os critérios de risco (em termos de saúde e de ocupação) têm de ser definidos e seguidos claramente. Os pilares do estado são as instituições e as suas regras, não os indivíduos que as ocupam.

Tony disse...

Exmo. Senhor AV. As Instituições são dirigidas, por homens de corpo vivo e que se querem, para bem servir o Povo, competentes. O que refere, não faz, cá para mim, nenhum sentido. As Instituições, não andam sózinhas. (vou extrapolar a sua douta frase): "Os Pilares da saúde, são os Hospitais e as suas regras, não os indivíduos médicos que os ocupam".

Agostinho Jardim Gonçalves

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