quarta-feira, março 29, 2023

Allons, enfants!

Um amigo dizia-me, há pouco, sem se rir, que a França talvez não tenha enviado tanques para a Ucrânia porque tem dúvidas sobre se não precisará deles, em breve, na Praça da Concórdia. E, também sem se rir, chamava assim à praça.

3 comentários:

manuel campos disse...


Dado que se chamou Place de la Révolution antes de lhe mudarem o nome para Place de la Concorde, é só uma questão de reverterem essa decisão e logo se vê quando volta ao nome actual (se voltar).

Joaquim de Freitas disse...

Se precisávamos de mais uma prova da natureza ditatorial da democracia burguesa, ela nos é administrada repressivamente pela política antissocial e terrorista policial do governo Macron.

Mais do que nunca, a democracia é a folha de parreira atrás da qual se esconde a ditadura do capital. Se em tempos de “paz social” a classe dominante usa calmamente a máscara hipócrita da respeitabilidade “democrática”, em tempos de agitação social radicalmente exigente, a mesma classe dominante assustada revela beligerantemente a sua verdadeira face detestàvel.

Toda a sua habitual fraseologia liberal sobre o direito de greve, de manifestação, de circulação, numa palavra, o respeito pelos “Direitos Humanos” metamorfoseia-se no seu contrário. A repressão torna-se seu modo de governo.

Joaquim de Freitas disse...

Paragrafo que escapou : Não admite que a França legítima possa reivindicar o seu direito de se governar livremente em nome dos seus interesses superiores, já que a França legal foi enganada pelo seu compromisso com o mundo das finanças, vendido ao capital mundial, responsável pela miséria geral. E ainda não chegamos aos 25% de inflação, inevitáveis, se as sanções continuarem a “chover” sobre os russos e Zelensky continuar a exigir mais do pouco que temos.

A Europa de que eles gostam

Ora aqui está um conselho do patusco do Musk que, se bem os conheço, vai encontrar apoio nuns maluquinhos raivosos que também temos por cá. ...