Estou hesitante sobre se devo comentar, na CNN, o abate, pelos americanos, dos objetos voadores que por lá andam. É que, se aquilo for do foro extraterrestre, isso excede a “job description” da minha colaboração. E não vai ser fácil encontrar alguém para a tarefa…
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Viva o 25 de Abril!
Por esta hora, e nesta precisa data, um grupo de quase duas dezenas de "implicados" no 25 de Abril reune-se numa almoçarada que te...
7 comentários:
"Hesitante " é um achado. Mas não é ironizando sobre o ridículo que deixamos de o alimentar.
MRocha
Eu esperaria pelos resultados das análises aos OVNIs rebentados :(
Pelo contrário, diria eu, comentadores de objectos não identificados é o que há mais na nossa comunicação social. Faz muito bem não se meter nisso.
Na rádio disseram que o primeiro-ministro canadiano ordenara o abate de um "objeto voador não identificado" que andava pelos céus do Canadá. Fiquei perplexo. Um OVNI? Os marcianos estarão mesmo a invadir a Terra?
Segundo contava o Observador em meados de Maio de 2022, o Pentágono tinha revelado
ter havido 400 "fenómenos aéreos não identificados" desde 2004.
Esta é a expressão correcta.
Mas falar em OVNI tem outra pinta, é muito mais excitante, trazem ao de cima o lado infantil de muitos, o paranoico de outros tantos, é uma coisa que "vende".
Por acaso os EUA até lhes mudaram o nome, exactamente porque já tinha dado o que tinha a dar, era manifestamente inadequado chamar-lhes "UFO-unidentified flying object" (os OVNI), passaram a chamar-lhes "UAP-unidentified anomalous phenomenon" (depois de UAP ter querido também dizer "unidentified aerial phenomenon") que é definido como "um fenómeno aéreo que não se consegue identificar ou explicar imediatamente".
Depois de investigados conclui-se habitualmente que são objectos banais ou fenómenos atmosféricos mas, é evidente, sempre houve umas (poucas) situações que nunca foram explicadas, que nem uns nem outros costumam ficar ali à espera dos investigadores.
Andamos assim nisto desde os anos 50 do século passado, alimentando teorias da conspiração variadas, escritores de ficção cientifica duvidosos e jornalistas com poucos conhecimentos.
Que haja "extra-terrestres" não tenho muitas dúvidas, porque é que haveríamos de estar sózinhos no universo?
Que seres tão desenvolvidos e inteligentes para terem meios de chegar aqui, ao nosso planeta, não se tenham já dado conta quão pouco interessante é conhecer-nos de perto é que já tenho muitas dúvidas.
Falar só do que se sabe, é a máxima que deixo e sigo.
Bem me parecia:
"Eu sei que houve perguntas e preocupações sobre isso, mas não há sinais de extraterrestres ou de atividades extraterrestres, com estes recentes episódios", disse Karine Jean-Pierre, numa conferência de imprensa.
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