quinta-feira, fevereiro 09, 2023

“Links”

Desde a criação deste blogue que peço que evitem colocar “links” para outros textos. Escrevam comentários próprios, mas não transformem isto num “cabide”, por favor. 

10 comentários:

manuel campos disse...


No que me diz respeito sei isso muito bem, há muitos anos que me lembro de o ler a pedir isso, pois vim cá desde sempre, muito antes de me pôr aqui a escrever.
Sempre tentei evitar pôr ligações por isso mesmo mas, às vezes, é difícil evitá-lo dado que isso obrigaria a um trabalho de síntese de textos já existentes e ali “à mão” que pouco acrescentaria e poderia ser “vítima” de interpretações pessoais minhas, quando o que eu só quero é dar a conhecer as ideias originais, antes de tecer ou fazer os outros tecerem opiniões sobre elas.
Ainda que não me considere dado a qualquer tipo de manias da perseguição, um mínimo de bom senso e uma simples pesquisa pelo passado recente leva à óbvia conclusão de que sou useiro e vezeiro nesse hábito como nenhum outro comentador.
Se achei normal fazê-lo foi porque talvez seja dos muito poucos comentadores (modéstia à parte) que procurou aqui trazer todos os dias “comentários próprios” que fossem bastante além da meia-dúzia de linhas, textos que procurei serem o mais completos possíveis na expressão e explicação do que queria transmitir, hoje reconheço que, a maior parte das vezes, eram demasiado extensos para este blogue.
Portanto não voltarei a pôr ligações, ainda que possa indicar pontualmente como os outros poderão chegar sózinhos à informação.
E remeto-me aos comentários de meia dúzia de linhas quando se justificarem, que isso é que é normal.

Francisco Seixas da Costa disse...

Manuel Campos. Não vejo o menor inconveniente em que publique comentários longos. E, com franqueza, o post nem era para si, porque o seu trabalho de escrita o “absolvia” da menção dos links. A minha nota era para correspondentes, a maioria dos quais têm visto os seus comentários “morrer na praia”, que escrevem uma ou duas linhas para “transportar” um link. A esses, eu já vinha a limitar, muitas vezes, esse esforço de ajuda à voz alheia. Agora a regra passa a geral.

João Cabral disse...

Senhor embaixador, espero que não se aplique a regra quando se trata de uma ligação para uma notícia ou coisa que o valha, ou para complemento/prova de um comentário.

Flor disse...

Manuel Campos..."ainda que possa indicar pontualmente como os outros poderão chegar sózinhos à informação." Ficarei grata. :)

Flor disse...

Sr. Embaixador, tinha que lhe dizer isto: achei imensa graça na expressão "não transformem isto num “cabide”.:)

manuel campos disse...


Flor

Será sempre um prazer, não tenha assim qualquer hesitação, no que quer que seja.
À força de família, amigos e conhecidos me dizerem "procura isto sff, tu que encontras tudo na net em menos 5 minutos", tenho ganho alguma fama, como todas em parte imerecida.

Anónimo disse...


Seguem as observações que achei que não íam caber juntamente com o comentário que lhes deu origem.

(*) Este desde sempre tem uns 12 anos porque, como já aqui contei, fiz parte durante muitos anos de uma espécie de “blogue privado” com algumas dezenas de pessoas, não havia “intrusos” porque os que lá foram chegando iam propondo outros, só houve ali uma ou duas situações menos felizes.
Como eramos todos conhecidos uns dos outros ou conhecidos de conhecidos, o ambiente geral era muito diferente do habitual em blogues, numas coisas bem melhor (havia por ali esperanças de um futuro comum) e noutras bem pior (havia por ali certezas de um passado comum).
Aquilo era uma espécie de “albergue espanhol” que se pretendia cultural, em que cada um trazia o que tivesse para dar, a mim calharam-me as literaturas de línguas castelhana e francesa e a música clássica, em particular o período barroco que é a minha “especialidade”, se é que posso pretender a isso ao meu nível de conhecimentos.

(**) Não é bom porque, como também já disse, tenho um livro para acabar, publicar e oferecer a amigos e conhecidos, para a posteridade terá que ser obra asseada, estará uns tempos numa estante ou a amparar um pé de um móvel, os herdeiros do "beneficiado" se encarregarão de se desfazerem dele no ecoponto mais próximo.
Tendo o tal blogue acabado por cansaço, desinteresse ou o que quer que seja, tenho centenas de folhas Word aí em arquivo (e em back-ups diversos), as quais serão a base do tal livro a que me vou agora dedicar e que me vai custar uma fortuna, não na edição que é barata, mas no descobrir de moradas, no pagamento de portes, em almoços comemorativos do 1º mês, 2º mês e por aí fora da edição, a que não me quereria nunca furtar.
Mas esta minha “vaidade” parece-me uma excelente causa.
E o dinheiro não sai do país, a alguém ajudará.

Os cantores têm o hábito de, ao verem aproximar-se o fim da carreira, aproveitarem o que lhes resta de fama para fazerem uns rendosos “Farewell Tours”.
Phil Collins teve em 2004 a ideia bem original e engraçada de lhe chamar “Finally...The First Farewell Tour”.
Lembrei-me agora disso porque isto pode ter parecido um “Finally...The First Farewell Long Post”.
É e não é, tal como com os cantores.



manuel campos disse...


Algo correu mal, seguiram as observações e não seguiu o comentário, que aliás "publiquei" duas vezes exactamente por ter achado que algo estava a falhar.

Portanto isto é suposto ser lido antes daquilo dos asteriscos variados.

Agradeço a sua resposta e as suas palavras.
Como tive oportunidade de mencionar não respondi só porque sim, basta ir ali em marcha atrás um bom bocado, para verificar que só há ligações em comentários meus.
Ora desconhecendo eu que havia comentários a “morrer na praia” e que isso acontecia por serem mortos à chegada à praia, a situação era para mim ambígua.
E era assim porque, não vendo razões para que não me chamasse a atenção para esse meu hábito menos do seu agrado (a casa é sua, as regras são as suas) com o habitual cuidado com que por vezes o faz a outros, não via como é que isso não tivesse a ver comigo porque só eu é que estava aí bem à vista que o fazia.
Portanto tratei de explicar porque o fazia e que, como intruso que sou (não fui convidado, entrei porta dentro), não o voltaria a fazer, o que me parece tornar mais fácil a vida a todos, vejo que tenho beneficiado de um “sursis” por bom comportamento, que como “sursis” que era deixou naturalmente de o ser.

Quanto à escrita futura em si mesma permita-me que faça, como é meu hábito, uma pequena introdução à realidade antes de dizer ao que venho.
Minha mulher é a minha melhor crítica nestas andanças desde sempre (*).
Todos as noites vem aqui ao PC dela (que está já ali) e lê tudo o que escrevo.
Muitas vezes terei pensado que “é hoje que levo!” mas nada, nem um único reparo me faz há anos e anos, mesmo sobre coisas que escrevi e que sei que ela não concorda de todo com aquilo.
Mas no dia em que me fizer uma critica, por pequena que seja, nem discuto sequer, sei há muitas dezenas de anos que é certamente do mais justo e oportuno que poderia alguma vez ouvir.
Ora há dias disse-me o seguinte: “Tu escreves melhor do que falas”.
Perante algum espanto meu explicou o que entedia por aquilo: na conversa salto de assunto para assunto a uma velocidade tal que mesmo eu, a certa altura, já nem sei muito bem do que é que tinha começado por falar (reconheço que é verdade, claro).
Ora diz ela que na escrita sou bastante mais coerente, os raciocínios têm um nexo (quem diria?), mesmo escrevendo muito, divagando outro tanto e adoptando um estilo coloquial, há uma linha orientadora no conjunto.

Chegados aqui deu-me para pensar até que ponto não estaria também a passar para a escrita o meu estilo oral.
É sem qualquer dúvida o que está a acontecer e isso não é bom (**).
Bastou-me reler uns textos longos, para me dar conta que muitos leitores que se deram ao trabalho de me ler não terão percebido a minha ideia, se estávamos a falar de uns a que propósito eu fui buscar outros, quando escrito fica logo ali tal qual sem outra explicação, na conversa vai-se adaptando às dúvidas imediatas que vai suscitando, à nossa própria noção de que não era bem aquilo que queríamos dizer (e aos pontapés debaixo da mesa que vamos levando).

Como disse os meus textos são demasiado extensos para este blogue.
Extensos e, por assim dizer, excêntricos, não no sentido de serem estranhos ou pouco comuns, mas no sentido de estarem distantes de um certo “centro” que aqui congrega as atenções.
Claro que não sei o que pensam os milhares de leitores, aqui não há felizmente a praga dos “gostos”, mas a experiencia diz que, como em tudo na vida, se regerão pela habitual distribuição normal da curva de Gauss.
Isto quer dizer que irão de uns 10% numa ponta que dirão qualquer coisa do tipo “gosto de ler este gajo, não tem manias” a outros 10% na outra ponta que dirão qualquer coisa do tipo “não posso com este parvalhão, é um convencido dos diabos”, passando os restantes 80% por todos os graus, da notória simpatia à não menos notória antipatia, nunca falha.
Como acontece muitas vezes na vida, andamos enrolados nas nossas rotinas, no meu caso mais neste momento por várias razões, não paramos para pensar, de repente há um clique qualquer e acordamos.

manuel campos disse...


A sequencia não só antecedeu o principal como saíu anónima.
Houve assim mais situações anómalas do que seria desejável, não sendo nada de grave é chato (para mim, pelo menos).
Creio ter ideia do que se anda a passar, também têm surgido problemas pontuais com a
BOX UMA TV 4K instalada há uns meses.
Suponho que terá a ver com alguma antiguidade das zonas antigas...

Flor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

Genial

Devo dizer que, há uns anos, quando vi publicado este título, passou-me um ligeiro frio pela espinha. O jornalista que o construiu deve ter ...