Cada vez mais valorizo restaurantes de qualidade com uma “cozinha auto-explicativa”. Casas com uma carta cujos pratos dispensam qualquer recitação oral sobre a sua elaboração, numa exegese muitas vezes pretensiosa sobre produtos e artes culinárias. Se um prato não consegue “falar” por si…
5 comentários:
Senhor embaixador, fui ao Cardoso jantar em Vila real.
O q acha das francesinhas dessa casa?
Não sou adepto de francesinhas. Mas quem o é diz-me que, no Cardoso, na “rua de S. João” (como antigamente se dizia lá por Vila Real), se comem das melhores francesinhas do país.
Li há tempos o seguinte sobre restaurantes e até guardei, aqui fica:
"Quando for descrever os seus produtos e os detalhes dele, procure utilizar palavras que entregam sentimentos aos consumidores."
Não faço ideia que sentimentos se podem "entregar" aos clientes ao descrever uma feijoada à transmontana, umas iscas com elas, umas tripas â moda do Porto.
Mas espero viver para o saber.
Eu adorei. Sou de Vila real e sempre que me surje oportunidade vou ao Cardoso. Nunca comi uma francesinha tão boa, nem mesmo nos outros restaurantes que também têm alguma fama, em Vila Real. Ver os homens atrás do balcão, a preparar tudo, a gritar (mas a comunicar eficazmente), a tirar umas boémias ao pessoal que aguarda por mesa, é tudo delicioso ! Então comer na sala de cima, ui, ainda sabe melhor
Abraço
Subscrevo senhor embaixador! Enalteça-de o simples e o genuíno, na gastronomia e na vida. Bem haja
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