quinta-feira, fevereiro 02, 2023

“Trrim!”


“Não atendas! Deve ser da MEO, da Iberdrola ou da Deco…”. É assim que, cá por casa, dada a experiência dos últimos meses, se reage ao inesperado toque do telefone fixo. Antes, o aparelho tinha uma centralidade dominante na sala. Agora, o pobre anda perdido pelos cantos. “Trrim!”

16 comentários:

Flor disse...

E depois há também o toque da campainha da porta de casa e o toque com as norças dos dedos na dita, fora o alarido que fazem nos patamares.

Luís Lavoura disse...

Mais vale não ter telefone fixo.
Não sei porque é nos telefones móveis não há estas chamadas irritantes.

José disse...

Lavoura,

Se quiser, dou-lhe o meu cartão, só para você se entreter a receber este tipo de chamadas. Não há, não!...

Flor disse...

Luis Lavoura, há menos mas também há.

Tony disse...

Eu já me vacinei. Vou ao telefone fixo, que tem pouquíssimo uso, se não é nenhum contacto, com nome, da lista e é só um número. Não atendo! Já me cansei das Meos, Iberdrolas, e quejandos.

Anónimo disse...

"não há estas chamadas irritantes." Há, e muito piores. Pelo menos no meu caso (e não acredito que seja caso único ou raro).
Zeca

manuel campos disse...


Os telefones fixos ainda têm algumas vantagens em alguns planos comercializados por cá, nomeadamente no que se refere a chamadas internacionais gratuitas realizadas para alguns destinos, em determinados horários específicos.
Tenho dois pacotes "TV +Internet +Telefone fixo" de empresas diferentes, um em Lisboa e outro algures aí pelo país, não sei bem o que cada um “me dá” naquelas circunstâncias pois nunca me fez falta saber, mas esse é o tipo de informação que está sempre disponível.

A reacção perante o toque do telefone fixo é mais ou menos a mesma cá por casa ainda que nem sempre seja boa ideia, já aconteceu haver um “apagão” da rede móvel que nós temos ou até um “bug” cada vez mais vulgar em telemóveis, eu querer fazer uma pergunta urgente a minha mulher e ela não atender porque era o fixo.
Eu lá vou atendendo o fixo e não me eximo a responder a inquéritos.
Um filho meu fez uns inquéritos para ganhar uns tostões quando ainda andava a estudar (foi há 30 anos, ainda eram mesmo tostões), queixava-se imenso da dificuldade em conseguir que alguém lhe respondesse e o aturasse, quando não era mesmo “maltratado”, é o “preço” que eu pago pelas vezes que também não tive muita paciência como pai.
Portanto esforço-me por ajudar, à minha maneira, quem ganha a vida assim e é correcto, mas já me arrependi algumas vezes.

Uma vez ligou-me uma senhora com um inquérito sobre os meus hábitos como telespectador.
- Não a posso ajudar porque não vejo televisão.
- Não vê televisão porquê? (supus fazer parte das questões)
- Porque tenho mais que fazer, faço outras opções.
- Toda a gente tem mais que fazer e faz outras opções e não é por isso que deixa de ver televisão.
Chegados aqui, é o boa noite, minha senhora, passe bem.
Há dias quiseram-me vender um plano de saúde qualquer, lá disse que tínhamos seguros de saúde há 30 anos, mas este plano tem isto e aquilo dizia ele, eu disse-lhe que sabia o que tinha e (especialmente) o que não tinha porque minha mulher tinha trabalhado muitos anos no ramo.
- Mas ainda trabalha?
- Reformou-se há 5 anos.
- Então está muito desactualizada.
Simpático, o dito senhor.
Se uma pessoa que nunca trabalhou em seguros acaba por saber ler as apólices, parece de aceitar que alguém que lá andou anos também saiba, não é?

Não vejo televisão mas vejo filmes (Netflix, Youtube, montes de DVD).
Telefonemas com propostas de alterações digo logo que é minha mulher que trata (o que é verdade), ligam-lhe e ela despacha logo o assunto com um "estou muito bem assim, quando quiser mudar alguma coisa eu ligo".
Creio que todos nós já passámos por aceitar no momento situações várias de que nos arrependemos passados uns dias, de resto a própria lei foi abarcando mecanismos de defesa para o cliente, muito em particular nos contratos por via telefónica, em que nos apanhavam de emboscada num "sim" qualquer.

Luís Lavoura disse...

José e Flor,

eu tenho um telemóvel Lycamobile, com cartão sem assinatura, recarregável. Só recebo telefonemas e SMSs nele de empresas de que sou cliente. (As mais chatas são o Bankinter e o Continente, que enviam semanalmente SMSs a anunciar produtos e saldos.) De empresas de que não sou cliente, não recebo absolutamente nada.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Por conta disso já devo ter uma listinha razoável de números bloqueados no telemóvel.
Para o fixo de vez em quando, apenas.

Flor disse...

Ah! E receber uma chamada de uma funerária que se propõe organizar o seu próprio funeral??? Cruzes Credo!!!!! :(

manuel campos disse...


Não estarei a dar novidades a muita gente, mas pondo na pesquisa do google o número que nos ligou e nós, à cautela, não atendemos, é possível com alguma frequência saber o que nos esperava vindo dali, através dos comentários de outras "vitimas".

Estes sites por vezes são úteis.

https://ligaram-me.com/

https://www.quemligou.com/

Anónimo disse...

🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Muito bem que riso.
E as do grupo Impressa ? Não sabem ouvir não, as vezes chegam a ser rudes

Pedro Sousa Ribeiro disse...

Tenho sempre a mesma resposta. Não tenho capacidade para absorver no imediato tudo o que me dizem. Enviem-se uma proposta por mail que eu analiso e respondo. Claro que não enviam.

Anónimo disse...

Luís lavoura, só você para me fazer rir até do modelo do seu telemóvel (com todo o respeito) 😆
O Luís lavoura tem mesmo "cara" de ter um lycamobile, seja lá o q esse geringonça for 😆

manuel campos disse...


Anónimo das 00.56

Tenha lá paciência mas o nosso amigo Luis Lavoura não pode ter "cara" de ter um Lycamobile que não é um modelo de telemóvel e dificilmente se pode considerar uma geringonça.
O Lycamobile é um cartão SIM como o que todos temos nos telemóveis, que usa a rede da Vodafone e oferece serviços móveis em cartões pré-pagos sem contratos nem fidelizações, com chamadas nacionais e internacionais mais baratas e tarifários de telemóvel low-cost.
Existe informação de que tem 200 mil clientes a utilizá-lo por mês em Portugal, eu conheço algumas pessoas também com "cara" daquele cartão SIM.
Mais mais uma vez se prova aqui que se podem evitar figuras desnecessárias.

manuel campos disse...


Já agora e para evitar que o Anónimo a quem me dirigi vá a correr comprar um Lycamobile, passo a informar que apenas lhe expliquei que estava errado mais os seus bonecos gargalhantes, não aconselhei o produto de que desconheço totalmente os méritos e os deméritos.

Genial

Devo dizer que, há uns anos, quando vi publicado este título, passou-me um ligeiro frio pela espinha. O jornalista que o construiu deve ter ...