O balão espião chinês sobre os EUA foi um ato de uma extrema gravidade. Sendo a América um país ao qual, ao longo da História, nunca alguma vez passou pela cabeça espiar quem quer que fosse, compreende-se que tenham ficado melindrados. Isto não se fazia! Malandros dos chineses…
6 comentários:
Absolutamente, Senhor Embaixador! Isso não se faz Gary Powers, aquele pobre piloto chinês que se perdeu por cima da Uniao Soviética,em 1960, trabalhava para a CIA...
Durante os 14 anos de existência do esquadrão de U-2, cinco U-2s foram abatidos pelas defesas aéreas da RPC (usando mísseis SA-2), com três pilotos mortos e dois capturados. Outro piloto foi morto durante uma missão operacional na costa chinesa, enquanto sete U-2s foram perdidos durante missões de treino, matando seis pilotos.
Nunca mesmo! Uns santos só lhes falta mesmo o Volvo P1800.
PUM! Os EUA rebentaram o balão. Agora é esperar pelos próximos episódios.
Francisco Sousa Rodrigues
Aqui vai uma das minhas curiosidades automobilísticas favoritas e, pelos vistos, também uma das suas:
https://www.e-konomista.pt/historia-irv-gordon-volvo-p1800/
Manuel Campos, obrigado por trazer esta bela história (já conhecia).
Pode-se dizer que este já durou mais que uma vida.
PS: No meu comentário falta uma vírgula a seguir a "santos".
Joe Biden disse aos jornalistas que já tinha dado ordens ao Pentágono há alguns dias para abater o balão, mas que os militares lhe tinham pedido um tempinho.
Entretanto as pessoas entrevistadas na rua lá nos EUA mostraram-se muito incomodadas com o facto do balão ser um perigo e não perceberem porque não tinha já sido abatido (não mostraram mas também deve ter havido quem achasse que aquilo não era perigo nenhum).
Entretanto o balão, perseguido por aviões que suponho supersónicos, não se podia fazer a coisa por menos, lá acabou por ser estoirado por um míssil ar-ar disparado de um F-22, não sem ter atrasado uma quantidade maluca de voos e complicado a vida a muitos milhares de pessoas.
Ora se os militares queriam um tempinho ainda pensei que quisessem capturar o balão, revolver-lhe as entranhas, encontrar coisas suspeitíssimas num balão proveniente de um país tecnologicamente atrasado nas questões militares, com uma capacidade nos domínios da eletrónica de ponta ao nível do mais primitivo que há, de quem o mundo inteiro não depende neste momento mesmo nada de nada desde o mais simples smartphone ao mais sofisticado Ferrari.
Em resumo, um país que precisa de um balão bem vistoso e bem grande, do menos discreto que se pode imaginar, para espiar a maior potencia do mundo, quando qualquer telemóvel feito lá passa o dia a espiar-nos, basta falarmos em qualquer coisa para desatarem a aparecer anúncios à mesma coisa logo a seguir.
Mas parece que entretanto desistiram de descobrir o que queriam ou preferiram não descobrir (ainda que duvide muito destas hipóteses).
Portanto arranja-se uma situação, provavelmente de comum acordo, para nos ir distraindo de outras que não sabemos quais, prestidigitação pura, os basbaques acabam por ser sempre os mesmos.
E adiam-se encontros fundamentais para a paz no mundo e nas nossas cabeças.
PS- “According to national security and aerospace experts cited by The Washington Post, the balloon shares characteristics with other high-altitude balloons used by other nations for meteorology, telecommunications, and research.”
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