Só quem for cego, ou não frequentar balcões de cafés ou tabacaria, é que não vê que as raspadinhas são um flagelo que explora a ilusão dos mais pobres. A mesma lógica que vai levar ao fim das chamadas de valor acrescentado, no serviço público que é a RTP, devia impedir eticamente o Estado de criar novas raspadinhas.
2 comentários:
Por essa lógica, também se devia proibir novas marcas de vinho, ou de tabaco, ou de telemóveis.
Todos esses produtos são viciantes e potencialmente perigosos para os mais pobres.
A raspadinha existe há um ror de anos.
Foi preciso que a raspadinha servisse para um fim nobre - a preservação do nosso património -, para que toda a gente se levantasse contra o jogo. É doentio!
Por mim, o dinheiro que gastava no Euromilhões, vai passar a ser gasto na Raspadinha do Património. Para que nunca mas as muralhas de Santarém se desmoronem por falta de manutenção!!!
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