domingo, maio 02, 2021

Justiça

Nas redes sociais, houve uma acusação grave contra uma pessoa publicamente conhecida. Hoje, essa pessoa anunciou ter recorrido à Justiça, contestando a imputação que lhe foi feita. Num Estado de direito, uma acusação não é uma condenação. Deixemos que a Justiça decida.

9 comentários:

Paula disse...

Pois...compreende-se é o porquê das vítimas se calarem vivendo em solidão e silêncio a humilhação sofrida.
Quem ataca mulheres em circunstâncias como a descrita nessa que penso que seja aquela a que se refere - não há testemunhas , não há gravações - conta com elas para ficar impune.
Na justiça a ofendida tem grandes probabilidades de vir a ser condenada e o agressor "premiado" com uma indemnização por danos morais e na sua imagem pública.Repugnante.
Lamentável que a lição seja que às mulheres reste suportar e calar, porque, quando anos depois e mesmo quando omitem os nomes dos bandalhos, as revelam , não falta quem lhes atire pedras.

albertino ferreira disse...

Nestes tempos de me@too há sempre oportunistas que aproveitam a maré, por enquanto favorável, para se promoverem nos media ainda que a Justiça não lhes venha a dar razão; deve ser este o caso.

carlos cardoso disse...

Como eu também "faço parte de uma “raça”, por mania própria, que faz questão de “não ir” às novidades", não faço a minima ideia do que se trata neste post.

Paula disse...

Só mesmo um Albertino,e não uma Albertina para uma visão enviesadacomo a que o comentário rerevela. Repulsa por Albertinos e por todos quantos pensam e agem como se da condição feminina fizesse parte suportar "porcalhices"

José disse...

Segundo a denunciante-vítima, houve uma série de mensagens pseudo-sedutoras no FB que culminaram num convite para um jantar de "trabalho": e ela... disse que sim.

No restaurante, estava ela embeiçada pelo "cavalheirismo" do homem (sempre aquela mentalidadezinha...), e ele entrou a matar com insinuações sexuais de mau gosto: e ela... ficou.

Calculo que ele também tenha pago o jantar (o que ela terá apreciado)

Depois, ele ofereceu-lhe boleia: e ela... aceitou.

Finalmente, ela fez questão de ainda se despedir do homem com dois beijinhos e ele quis mais um.

Se calhar sou eu que tenho uma mentalidade esquisita mas, o trabalho faz-se no escritório, não se aceita convites para jantar de pessioas casadas e com quem não se tem intimidade, não se fica a falar com uma pessoa que faz insinuações sexuais de mau gosto e, por fim, não se aceita boleias de gente em quem não se confia, porra!!!

E, de caminho, ainda aproveita para fazer acusações a dois escritores e um realizador de cinema mortos! (a história sobre o Oliveira já eu tinha ouvido)

Esta mulher não foi vítima de assédio. Ela foi vítima do seu oportunismo (ir aproveitando pequenas benesses enquanto pode), e de "avanços" aos quais ela não estava recetiva.

Como alguém disse: "a diferença entre sedução e assédio é a mulher gostar do homem".

Eis um caso em que uma Justiça célere e de mão pesada podia fazer milagres!

Luís Lavoura disse...

Estou como o Carlos Cardoso.

Luís Lavoura disse...

essa pessoa anunciou ter recorrido à Justiça, contestando a imputação que lhe foi feita

Independentemente do caso concreto, que não conheço, não gosto absolutamente nada desta coisa de recorrer à Justiça quando nos são feitas acusações.

O caso é, a expressão deve ser livre, e dessa liberdade faz parte também a expressão caluniosa e falsa.

Nunca apreciei pessoas e instituições que tentam (e muitas vezes conseguem) enriquecer através da Justiça em troca das acusações que lhes foram feitas.

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem tem, quase sempre, quando os processos lá chegam, deitado abaixo os pedidos de indemnização que são (mal, pessimamente) aprovados pela pseudo-Justiça portuguesa.

maitemachado59 disse...

eu tambem estou como o Cardoso e o Lavoura

maitemachado59

Lúcio Ferro disse...

Pois eu estou com o José, pelo menos se o caso em epígrafe tem os contornos que ele descreve. Montem-se aqui com insinuações disto e acusações daquilo (ah, o tipo fez avanços, o tipo pôs-me a a mão no traseiro, agora vou-lhe chupar uns milhares à conta). Não, não pode ser. A calúnia e a difamação são crimes. E o direito ao bom nome é sagrado.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...