terça-feira, maio 04, 2021

Alentejo desencantado

Há um país hipócrita que nasceu agora para a realidade das condições de vida miseráveis dos trabalhadores estrangeiros que trabalham nas estufas alentejanas. É escandaloso alguém vir manifestar surpresa perante uma questão que já nos envergonha há muitos anos.

5 comentários:

ines disse...

esta coisa da visão selectiva neste alentejo que se espalha um pouco por todo o país, que toda a gente conhece mas todo um interesse se sobrepõe

Portugalredecouvertes disse...

Esperemos que apareçam soluções

Luís Lavoura disse...

Não é um Alentejo desencantado. É um Alentejo próspero, no qual uma só empresa agrícola emprega dois mil trabalhadores. Duas mil pessoas é uma vila. É ótimo que haja no Alentejo empresas agrícolas tão prósperas, que dão trabalho e riqueza (ou, pelo menos, uma fuga à pobreza) a tanta gente.
Só é pena que, por motivos que eu não tenho a certeza quais sejam, não haja empresários que, perante uma evidente falta de habitação, não consigam pôr de pé as casas (que não seriam casas-residências, mas sim simples casas de hóspedes) necessárias para essa gente.
Eu conheço no Norte (Vila do Conde) um empresário que, perante situação análoga, fez obras e mobilou uma casa para a arrendar a uma empresa que traz imigrantes para explorações agrícolas semelhantes. Vivem nessa casa, continuamente, uma dezena de estrangeiros de variáveis nacionalidades.

Margarida Palma disse...

Nem mais!

Joaquim de Freitas disse...

Conheço dois métodos para obter o vómito à vontade : Vir cá passar férias numas estradas de montanha bem sinuosas, que conheço bem, e sentar-se de preferência nos assentos de trás! Ou ler os “mérdias” da imprensa internacional subvencionados pela CIA, que cheiram a estrume quando escrevem sobre Maduro… e Guaido !

O nariz no lixo (da história), os mesmos «merdia» de investigação tinham muito mau hálito quando “vomitaram” a notícia segundo a qual haveria trabalhadores estrangeiros explorados no Alentejo… que agora descobriram.

Esses escavadores de “lixo” selectivos não ouviram falar da Catarina Eufémia e das suas companheiras, noutros tempos…

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...