Há um país hipócrita que nasceu agora para a realidade das condições de vida miseráveis dos trabalhadores estrangeiros que trabalham nas estufas alentejanas. É escandaloso alguém vir manifestar surpresa perante uma questão que já nos envergonha há muitos anos.
5 comentários:
esta coisa da visão selectiva neste alentejo que se espalha um pouco por todo o país, que toda a gente conhece mas todo um interesse se sobrepõe
Esperemos que apareçam soluções
Não é um Alentejo desencantado. É um Alentejo próspero, no qual uma só empresa agrícola emprega dois mil trabalhadores. Duas mil pessoas é uma vila. É ótimo que haja no Alentejo empresas agrícolas tão prósperas, que dão trabalho e riqueza (ou, pelo menos, uma fuga à pobreza) a tanta gente.
Só é pena que, por motivos que eu não tenho a certeza quais sejam, não haja empresários que, perante uma evidente falta de habitação, não consigam pôr de pé as casas (que não seriam casas-residências, mas sim simples casas de hóspedes) necessárias para essa gente.
Eu conheço no Norte (Vila do Conde) um empresário que, perante situação análoga, fez obras e mobilou uma casa para a arrendar a uma empresa que traz imigrantes para explorações agrícolas semelhantes. Vivem nessa casa, continuamente, uma dezena de estrangeiros de variáveis nacionalidades.
Nem mais!
Conheço dois métodos para obter o vómito à vontade : Vir cá passar férias numas estradas de montanha bem sinuosas, que conheço bem, e sentar-se de preferência nos assentos de trás! Ou ler os “mérdias” da imprensa internacional subvencionados pela CIA, que cheiram a estrume quando escrevem sobre Maduro… e Guaido !
O nariz no lixo (da história), os mesmos «merdia» de investigação tinham muito mau hálito quando “vomitaram” a notícia segundo a qual haveria trabalhadores estrangeiros explorados no Alentejo… que agora descobriram.
Esses escavadores de “lixo” selectivos não ouviram falar da Catarina Eufémia e das suas companheiras, noutros tempos…
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