O Chatelet esteve ontem a abarrotar para ouvir Gilberto Gil, acompanhado pelo filho e por esse génio do violoncelo que é Jacques Morelenbaum. Há mais de 20 anos (desde Londres) que não ouvia Gil cantar ao vivo e, devo confessar, fiquei rendido ao seu profissionalismo, num espetáculo onde, da música brasileira tradicional, ele saltou frequentemente para o rock e para o jazz, criando uma sonoridade apelativa para faixas muito alargadas de auditório.
No tempo em que vivi no Brasil, fui testemunha da imensa popularidade de Gilberto Gil. Um dia, o assessor internacional de Lula, Marco Aurélio Garcia, comentou-me que "Gil é o Lula de Lula" - querendo com isso significar que o cantor aparecia aos olhos do presidente como uma figura carismática, quase mítica, no cenário brasileiro. Por esse tempo, e para escândalo de muitos, Gil, embora mantendo-se ministro da cultura, continuou a fazer concertos pelo mundo, a ganhar dinheiro. "Não existe pecado do lado de baixo do Equador"...
7 comentários:
Ui!...agora a areia ficou movediça...; só me ocorrem palavras terminadas em ão...Como falta de inspiração.
Vou embora e é já...
Caro embaixador se ela nos vier visitar, nao nos diga no dia seguinte...
http://www.youtube.com/watch?v=Ldo5g-j4bnM
No comentario que fiz, a palavra "ela" deve ler-se "ELA" ; )
Nunca nutri qualquer tipo de simpatia pela figura. Nem, tão pouco, como cantor. E, se a memória não me falha, criticou Portugal, enquanto Ministro da dita sua Cultura.
Rilvas
Caro Rilvas: quanto à música, cada um toma as notas que quer. Sublinho que apenas lhe elogiei o profissionalismo.
Quanto a referências negativas a Portugal, não tenho o na minha "contabilidade".
Gilberto Gil, enquanto Ministro da Cultura, defendeu publicamente (num encontro de âmbito latinoamericano), a criação oficial do Portunhol...
E fica, aqui, um link para o "pensamento" da criatura:
www.cultura.gov.br/site/2007/04/03/gilberto-gil-portunhol-ja-e-lingua-oficial-na-net/
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